Advogado diz que fuga com rompimento de tornozeleira é 'narrativa' mesmo após Bolsonaro admitir dano

Questionado sobre as imagens do relatório da Secretaria de Administração Penitenciária do governo do Distrito Federal enviado ao STF, do objeto danificado, Paulo Bueno disse somente que a tornozeleira foi colocada para 'causar humilhação' ao ex-presidente

22 nov 2025 - 17h12
(atualizado às 17h14)

BRASÍLIA - O advogado Paulo Bueno, um dos responsáveis pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), considerou injustificável a prisão, ao deixar a Superintendência da Polícia Federal, no fim da tarde deste sábado, 22.

Ele disse que Bolsonaro é um "idoso com graves problemas de saúde" causados por complicações decorrentes da facada que sofreu em 2022.

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Paulo Cunha Bueno, advogado de Jair Bolsonaro, na Superintendência da PF
Paulo Cunha Bueno, advogado de Jair Bolsonaro, na Superintendência da PF
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Bueno negou que Bolsonaro tenha tentado fugir e disse que o rompimento da tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente seria uma "narrativa".

Questionado sobre as imagens do relatório da Secretaria de Administração Penitenciária do governo do Distrito Federal enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), do objeto danificado, disse somente que a tornozeleira foi colocada para "causar humilhação" ao ex-presidente.

O advogado ainda comparou o caso de Bolsonaro com o de Fernando Collor. O ex-presidente cumpre pena em regime domiciliar, benefício obtido após os advogados dele alegarem que ele enfrenta doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. Os problemas de saúde de Bolsonaro seriam mais graves, segundo o advogado.

Apoiadores de Bolsonaro atrapalharam a entrevista coletiva de Paulo Bueno, que preferiu encerrar as declarações à imprensa.

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