O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afirma que a facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC) é bem menor do que é divulgado e que a polícia a está asfixiando, com operações bem sucedidas contra o tráfico de drogas. Em entrevista após a posse de 289 agentes de telecomunicações da polícia, Ferreira Pinto, procurador de Justiça licenciado, criticou o Ministério Público e disse que o número de bandidos ligados ao PCC é menor do que apontam as planilhas do bando apreendidas pela polícia. Pelos arquivos, que estão no Ministério Público, a facção possui 1.343 bandidos espalhados por 123 das 645 cidades paulistas. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com o secretário, é muito menor. "A facção é bem menor do que dizem. Não chega a 30 ou 40 indivíduos que estão presos há muito tempo e se dedicam ao tráfico". "Determinados jornais glamorizam a facção, o que só traz desassossego à população. Combatemos essa facção com eficiência e os resultados estão aí", disse o secretário, criticando a imprensa. Sobre o documento divulgado pelo jornal, que aponta policiais corruptos aliados ao PCC, o secretário disse que o documento não foi repassado pelo Ministério Público à Corregedoria. "Receberam os dados e vazaram para a imprensa de forma anônima. Eu sou dessa instituição. No meu tempo a gente falava e assinava embaixo, não se escondia. Quando eles passarem para nós, vamos apurar", falou. O Ministério Público não quis comentar as críticas.