Parte dos indígenas que ocupam o terreno que abrigou o Museu do Índio, ao lado do estádio do Maracanã, sairá do imóvel com representantes da defensoria pública para conhecer alguns dos locais que o governo do Rio ofereceu como abrigo. Em um clima tenso, policiais do Batalhão de Choque da PM continuam cercando o local e podem entrar a qualquer momento para desocupar o imóvel.
Um segundo grupo de manifestantes se mantém irredutível no local e segue afirmando que não deixará o terreno. Segundo os manifestantes, o grupo exige a presença do governador Sérgio Cabral para continuar a negociação. Cerca de 50 manifestantes se concentra em frente ao local e pelo menos dois foram detidos durante a ação policial.
"Propomos que uma pessoa saia daqui e sente com o governador para expor nossa posição", afirmou o cacique Afonso Apurinã. O clima é bastante conturbado e um princípio de conflito chegou a ocorrer entre policiais e os que protestam.
Mais cedo, manifestantes que estão do lado de fora, em solidariedade aos índios, ocuparam a avenida Radial Oeste, uma das principais da cidade, paralisando totalmente o trânsito. Os policiais responderam com bombas de gás lacrimogêneo e jogaram spray de pimenta nos manifestantes, que foram retirados à força do meio da via.
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Poucos dias após serem removidos do prédio do antigo Museu do Índio, indígenas sofrem com alagamentos nas novas instalações
Foto: Luiz Roberto Lima
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Índios retiram água acumulada no piso do novo alojamento construído na antiga colônia Curupaiti, em Jacarepaguá
Foto: Luiz Roberto Lima
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Foto: Terra
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Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo
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Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo
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Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo
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Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo
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Um grupo de índios se reúne com o juiz federal Wilson José Witzel para definir um local provisório de moradia, depois da retirada deles da Aldeia Maracanã, na sexta-feira (22). Esses índios não aceitaram ir para a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montou um abrigo provisório.
Foto: Tânia Rêgo
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Alojamento junto a antiga Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, entregue hoje pelo governo do Estado a um grupo de índios que estavam no antigo museu do índio.
Foto: Tânia Rêgo
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Alojamento junto a antiga Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, entregue hoje pelo governo do Estado a um grupo de índios que estavam no antigo museu do índio.
Foto: Tânia Rêgo
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Alojamento junto a antiga Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, entregue hoje pelo governo do Estado a um grupo de índios que estavam no antigo museu do índio.
Foto: Tânia Rêgo
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Foto: Terra
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Manifestante emocionada aguarda o fim do impasse sobre o terreno
Foto: Ale Silva
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Mascarado protesta com a bandeira do Brasil
Foto: Ale Silva
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Local fica próximo ao estádio do Maracanã, que será palco da final da Copa do Mundo de 2014
Foto: Ale Silva
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Mulher protesta contra o governo
Foto: Ale Silva
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Manifestantes negociam após a chegada de policiais da tropa de choque
Foto: Ale Silva
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Algumas pessoas deixaram o local no início da manhã
Foto: Ale Silva
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Manifestante pulando o muro do local onde funcionava o Museu do Índio
Foto: Ale Silva
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Grupo tenta contornar a situação
Foto: Ale Silva
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Entre os manifestantes, uma criança é exibida aos policiais
Foto: Ale Silva
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Policial e manifestante conversam em frente ao terreno
Foto: Ale Silva
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Grupo promete não se render ao cerco
Foto: Ale Silva
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Manifestante grita palavras de ordem contra a ocupação policial
Foto: Ale Silva
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Oficiais de Justiça chegaram ao local por volta das 8h, com o documento de imissão de posse deferido pela Justiça Federal a pedido do governo do Estado
Foto: Ale Silva
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Os manifestantes se recusaram a negociar uma saída pacífica com as autoridades e seguraram faixas com os dizeres não passarão
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O imóvel foi desocupado nesta sexta-feira, por ordem da Justiça Federal, a pedido do governo do Estado do Rio de Janeiro
Foto: Luiz Roberto Lima
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Confronto envolvendo manifestantes e policiais militares
Foto: Daniel Ramalho
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A tropa de choque avançou para tentar conter a manifestação
Foto: Daniel Ramalho
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Os militares usaram algum tipo de spray para afastar os manifestantes
Foto: Daniel Ramalho
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Manifestantes se protegeram como puderam
Foto: Daniel Ramalho
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Bombas de efeito moral também foram lançadas
Foto: Daniel Ramalho
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O grupo de manifestantes não pretende deixar o local
Foto: Daniel Ramalho
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Um homem com adereços indígenas foi detido
Foto: Daniel Ramalho
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Homens da tropa de choque aguardando para invadir o terreno
Foto: Daniel Ramalho
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Policiais cercam a região onde fica o estádio do Maracanã
Foto: Daniel Ramalho
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Manifestantes se protegendo de bombas lançadas pela polícia
Foto: Daniel Ramalho
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A tropa de choque da PM cercou o local
Foto: Daniel Ramalho
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Houve confronto entre polícia e manifestantes
Foto: Daniel Ramalho
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Homem caído na frente de um policial militar na região do Maracanã
Foto: Daniel Ramalho
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Manifestante sendo puxado por PM durante confronto
Foto: Daniel Ramalho
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Líder do grupo feminista Femen protestou contra a invasão policial
Foto: AFP
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A mulher foi dominada rapidamente pela polícia
Foto: AFP
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Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho
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Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
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Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
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Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
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Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
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Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
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Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
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Índios são retirados do prédio do antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, após ação da polícia
Foto: Daniel Ramalho
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Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho
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Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho
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Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho
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Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
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Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
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Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
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Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para protestar contra a remoção dos índios que ocupavam o Museu do Índio, executada nesta manhã
Foto: Daniel Ramalho
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
Foto: Douglas Shineidr
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Pouco mais de 30 manifestantes, incluindo índios que viviam na Aldeia Maracanã, realizaram um protesto em frente ao Museu do Índio
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Foto: Terra
Desocupação parcial
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Um pequeno grupo de índios, mais idosos, aceitou deixar o local e foi levado para um hotel, no centro da cidade, oferecido pelo governo estadual para abrigar todos os indígenas, até que seja construído um centro de referência, em terreno em Jacarepaguá, na zona oeste, ou no parque da Quinta da Boa Vista.
Segundo a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, estão mantidas as propostas de criação de um centro de referência da cultura indígena, em local a ser definido, e de um conselho indígena para gerir o futuro centro.
O prédio do antigo Museu do Índio foi construído no século 19 e abrigou o Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo Marechal Candido Rondon. Já como museu, o local teve entre seus diretores o antropólogo Darcy Ribeiro.
O governo do Rio chegou a cogitar demolir o prédio, como parte das obras de reforma do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, mas desistiu e, atualmente, pretende instalar no local um museu olímpico.