Motorista de aplicativo vira réu por crimes sexuais contra adolescentes em área nobre de SP

Homem abusava de meninos menores de idade, oferecia bebida alcoólica e deixava jovens dirigirem

4 set 2025 - 11h55
(atualizado às 12h45)
Resumo
Motorista de aplicativo foi acusado de crimes sexuais contra adolescentes em Alphaville, tornando-se réu por exploração sexual, fraude e corrupção de menores, entre outras infrações, após denúncia do Ministério Público de SP.
Durante as corridas no carro de aplicativo, o acusado começava conversas de teor íntimo com os jovens
Durante as corridas no carro de aplicativo, o acusado começava conversas de teor íntimo com os jovens
Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash

Um motorista de aplicativo virou réu após uma denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) por cometer crimes sexuais contra meninos adolescentes em Alphaville, área nobre na região de Barueri e Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. A denúncia foi oferecida pela promotora Renata Fuga e aceita pela Justiça nesta terça-feira, 2.

O acusado fez, pelo menos, cinco vítimas. Ele se tornou réu e deve responder por violação sexual mediante fraude, exploração sexual de adolescente, falsidade ideológica e oferta de bebida alcoólica a adolescentes, além de corrupção e constrangimento de pessoa menor de 18 anos e posse de mídia com pornografia infantil, tudo de acordo com o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 

Publicidade

O homem foi enquadrado também por violação ao Código de Trânsito Brasileiro por permitir que as vítimas, mesmo sem habilitação, dirigissem o seu carro.

De acordo com informações levantadas pela Promotoria de Justiça de Santana de Parnaíba, o homem prestava serviços particulares a diversos adolescentes, tendo transportado dezenas deles.

Após criar um vínculo de confiança com as famílias e vítimas, durante as corridas, ele começava conversas de teor íntimo com os jovens e enviava a eles vídeos pornográficos, além de pedir imagens dos próprios adolescentes. Depois, o acusado tocava nos corpos das vítimas e intermediava encontros sexuais entre elas, levando-as a lugares diferentes daqueles informados aos pais.

O Judiciário definiu medidas cautelares que o acusado deve cumprir. Entre elas, ele está proibido de sair da cidade sem autorização prévia e de manter contato com as vítimas e as testemunhas. Ele também precisa comparecer mensalmente em juízo.

Publicidade
Fonte: Redação Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se