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Google quebra sigilo de e-mail de empresários na Bahia

Por demorar para acatar a ordem da Justiça, empresa pode ser multada em R$ 2,4 milhões

7 jun 2014 - 13h48
(atualizado às 13h49)

O Google quebrou o sigilo de e-mail de empresários investigados em crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro na Bahia, a pedido do Ministério Público (MP) do Estado.

Um logotipo do Google é visto na entrada dos escritórios da empresa em Toronto, 5 de setembro de 2013. Alguns serviços do Google estão sendo interrompido na China de frente para o 25 º aniversário esta semana de 1989 repressão contra manifestantes pró-democracia ao redor Praça da Paz Celestial, em Pequim, nesta segunda-feira a censura cão de guarda. REUTERS / Chris Helgren
Um logotipo do Google é visto na entrada dos escritórios da empresa em Toronto, 5 de setembro de 2013. Alguns serviços do Google estão sendo interrompido na China de frente para o 25 º aniversário esta semana de 1989 repressão contra manifestantes pró-democracia ao redor Praça da Paz Celestial, em Pequim, nesta segunda-feira a censura cão de guarda. REUTERS / Chris Helgren
Foto: Reuters

A ordem foi dada pela 2ª Vara Criminal de Salvador, que tomou a decisão em setembro do ano passado. O Google, porém, só cumpriu a ordem em maio deste ano e as informações chegaram à Justiça somente no dia 4 de junho. Por isso, a empresa de tecnologia pode pagar uma multa de aproximadamente R$ 2,4 milhões, segundo o MP.

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Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Gaesf), o conteúdo dos e-mails continha “prova importantíssima” para o andamento das investigações, que correm em segredo de justiça.

O Google havia se recusado a enviar os dados requeridos pela promotoria, de acordo com o MP. A empresa chegou a exigir que a Justiça da Bahia entrasse com pedido no Departamento de Justiça dos Estados Unidos para a quebra de sigilo dos e-mails. O Google alegou que, por sua sede ficar nos Estados Unidos, os dados se encontravam em território norte-americano.

O Ministério Público argumentou que o buscador se estabeleceu no País sob as leis brasileiras e que, dessa maneira, o conteúdo solicitado havia sido trocado por brasileiros em território nacional. O órgão ainda pediu que os dados fossem enviados num prazo de dez dias, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Fonte: Terra
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