Pacientes com suspeita de estarem com gripe suína encontraram dificuldades para serem atendidos neste sábado em Brasília. No Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), considerado a referência para o atendimento da doença no Distrito Federal, desde o início da tarde não havia máscaras para serem entregues a quem chegava para tentar se consultar. As poucas que restavam eram reservadas para gestantes.
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O estudante Thiago Camargo e sua mãe, Olair Camargo, chegaram ao HRAN às 14h30, depois que um médico particular confirmou que o rapaz tinha todos os sintomas da doença, como febre alta e forte dor de cabeça. Ele foi encaminhado ao hospital público para pegar o Tamiflu, mas foi comunicado de que teria que fazer outra consulta para ter acesso ao remédio.
"Para pegar o medicamento é só aqui, mas não aceitam o diagnóstico do médico particular", afirmou Camargo. Às 16h30, ainda era atendido opaciente que entrou na fila às 12h.
Magda Soares da Silva foi ao posto de saúde da Ceilândia levar a filha Beatriz, com sintomas de gripe, para ser consultada e também foi encaminhada ao HRAN.
Ela disse que não houve preferência para quem tem sintomas de gripe em relação a outros casos atendidos pelos clínicos gerais do hospital. "O atendimento está muito lento. Cheguei às 14h e devo esperar com a minha filha até às 19h30, pelo menos",a firmou.
O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no dia 4 de agosto, trouxe o número de 55 casos confirmados de gripe suína. Outros 57 casos foram descartados e 13 ainda eram analisados.