Trens voltam a circular normalmente após temporal em SP

Operação da linha 10 - Turquesa da CPTM foi interrompida por quase 10 horas entre as estações Rio Grande da Serra e São Caetano

29 dez 2014 - 11h33
(atualizado às 16h14)
Raios e árvores caídas: veja fotos da tempestade em SP
Raios e árvores caídas: veja fotos da tempestade em SP
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press

A circulação dos trens da linha 10 - Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitano (CPTM) foi normalizada por volta das 14h desta segunda-feira, informou a companhia.

A operação entre as estações Rio Grande da Serra e São Caetano havia sido interrompida às 4h40, depois que uma árvore caiu sobre a fiação elétrica que abastece a Linha 10 durante o temporal que atingiu a Grande São Paulo na noite deste domingo. Quase 400 mil pessoas usam essa linha diariamente, em média, informou a CPTM.

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De acordo com a Coordenação das Subprefeituras, 264 árvores caíram na capital durante o temporal. O funcionamento dos semáforos também foi afetado e ao menos 42 deixaram de funcionar por falta de energia. 

A chuva durante a madrugada foi acompanhada de descargas elétricas, trovões e rajadas de vento. Na região do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, os ventos atingiram 96,3 quilômetros por hora (km/h). Toda a cidade ficou em estado de atenção entre as 0h20 e as 1h23, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE). Os maiores índices pluviométricos foram registrados nos bairros Ipiranga, com 29,2 milímetros (mm), Vila Prudente (26 mm), Vila Mariana (25 mm), Itaim Paulista (12,8 mm), Butantã (11,8 mm) e Sé (11 mm).

Nesta segunda, o tempo continua fechado na capital paulista. A temperatura deve chegar a 33°C, com umidade relativa do ar oscilando em 85%, conforme dados do CGE. Não há previsão para chuvas ao longo desta manhã. Da tarde para o início da noite, instabilidades devem se formar e ganhar força, provocando pancadas de chuva com forte intensidade na região metropolitana de São Paulo. O centro de gerenciamento alerta para o risco de alagamentos.

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Agência Brasil
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