Suspeito de matar mulher que ia comprar fraldas é preso

Exame de DNA identificaram resíduos de esperma na vítima compatíveis com material colhido de Heronildo Martins de Vasconcelos

3 out 2019 - 08h32
(atualizado às 09h17)

Está preso o suspeito de estuprar e matar a jovem mãe Aline Dantas, de 19 anos, que desapareceu no dia 8 de setembro, após sair de casa para comprar fralda para seu bebê, em Alumínio, no interior de São Paulo. O porteiro desempregado Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45, que mora na mesma cidade, foi preso em casa, nesta quarta-feira, 2, pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, que investigou o crime.

Corpo de Aline Silva Dantas, de 19 anos, foi encontrado parcialmente queimado em área de mata
Corpo de Aline Silva Dantas, de 19 anos, foi encontrado parcialmente queimado em área de mata
Foto: Policia Civil/Divulgação. / Estadão Conteúdo

Vasconcelos nega as acusações, mas teve a prisão temporária decretada pela Justiça.

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Conforme a polícia, ele não conhecia a vítima ou sua família e a escolheu por acaso. Os exames indicaram que a Aline foi estuprada antes de ser morta. Ela resistiu ao ataque e lutou com o agressor, conforme indicaram marcas nos braços.

Exames de DNA mostraram que resíduos de esperma encontrados na vítima eram compatíveis com material colhido do suspeito. Também deu positivo o exame feito com pedaços de pele colhidos sob as unhas de Aline.

Vasconcelos já tinha passagem na polícia por tentativa de estupro, em 2012.

Imagens de câmeras de segurança

Aline saiu para comprar fralda para a filha de 1 ano e 9 meses e não voltou para casa, na região do bairro Pedágio. Imagens de câmeras mostram a jovem caminhando em direção à farmácia, no interior do estabelecimento e voltando para casa.

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Uma das gravações mostra um homem seguindo a jovem quando ela decidiu cortar caminho por uma trilha, em um trecho de mata. Segundo a polícia, esse homem seria Vasconcelos.

Na manhã seguinte ao ataque, ele foi a um velório, furtou uma garrafa de álcool gel e voltou ao local do crime para incinerar o corpo, encontrado parcialmente queimado.

A família deu queixa do desaparecimento da jovem, e as buscas foram iniciadas no mesmo dia. Além da polícia, que usou cães farejadores, vizinhos e moradores se mobilizaram. O corpo foi encontrado três dias depois, em meio à mata.

A polícia ouviu 30 pessoas e analisou mais de 100 horas de imagens recolhidas em câmeras de vigilância e monitoramento. Também foram colhidas amostras para exames de DNA de quatro suspeitos, entre eles o homem preso.

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Vasconcelos vai responder pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. Até a manhã desta quinta-feira, 3, o suspeito não tinha constituído advogado para sua defesa e, por isso, a reportagem não conseguiu contato.

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