Sogra revela que jovem morta na Linha Amarela planejava engravidar: 'Vou te dar seu netinho'

Bárbara Elisa Yabeta Borges, 28, foi baleada na cabeça dentro de um carro de aplicativo na manhã de sexta-feira, 31, no Rio de Janeiro

1 nov 2025 - 19h26
Resumo
Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, foi morta após ser baleada na cabeça durante troca de tiros na Linha Amarela, no Rio de Janeiro; a jovem planejava engravidar no próximo ano e havia sido recentemente promovida no trabalho.
Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, foi morta após ser baleada na cabeça em meio a uma troca de tiros na Linha Amarela, no Rio de Janeiro
Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, foi morta após ser baleada na cabeça em meio a uma troca de tiros na Linha Amarela, no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A sogra da bancária Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, morta após ser baleada na cabeça em meio a uma troca de tiros na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, revelou que a jovem planejava engravidar no próximo ano e que, recentemente, havia sido promovida no trabalho. 

A morte aconteceu na última sexta-feira, 31, na altura da Vila do Pinheiro, na Zona Norte do Rio, região próxima ao Complexo de Favelas da Maré. Na ocasião, equipes do 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionadas e, no local, se depararam com duas vítimas baleadas no interior de um veículo. 

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Bárbara foi socorrida e encaminhada ao Hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu. O marido da vítima identificou seu paradeiro após perceber que seu celular estava na unidade médica. O rapaz, então, alertou a família. 

Na manhã deste sábado, 1º, familiares de Bárbara foram ao Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio para a liberação do corpo. À TV Globo, Andreia Assis, sogra da vítima, desabafou sobre o crime. 

"É uma coisa que a gente acha que não tá vivendo, a menina é alvejada com um tiro de fuzil na cabeça", afirmou. Bárbara voltava da Ilha do Governador com destino ao Cachambi, para almoçar com a mãe, quando foi atingida dentro de um carro de aplicativo. 

Andreia revelou, também, que Bárbara tinha compartilhado planos para aumentar a família em 2026: "Ela falou: 'Sogra, tirei o chip. Vou te dar seu netinho'. Era uma menina excepcional, trabalhadora, conquistando o espaço dela". 

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O episódio de violência ocorreu dias após o registro de uma megaoperação policial que resultou em 121 mortes nos Complexos da Penha e Alemão, evidenciando a instabilidade da segurança pública na capital fluminense.

Durante a ação, foram apreendidos um fuzil, munições e carregadores. O comando da corporação determinou o reforço do policiamento na área para estabilizar a situação. A investigação do caso está em andamento na 21ª Delegacia de Polícia (DP) de Bonsucesso. 

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Fonte: Portal Terra
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