RJ: volta a chover forte em Petrópolis e sirenes são acionadas

22 mar 2013 - 16h03
(atualizado às 19h24)
<p>Petrópolis registrou alagamentos, deslizamentos e mortes por causa da forte chuva</p>
Petrópolis registrou alagamentos, deslizamentos e mortes por causa da forte chuva
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Desde as 15h desta sexta-feira voltou a chover forte em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. De acordo com a Defesa Civil do município, as sirenes de alerta nas áreas de risco foram acionadas e pequenos deslizamentos foram registrados. 

Entre domingo e segunda-feira, houve 21 pontos de alagamentos e deslizamentos no município, provocando a morte de 33 pessoas. Na região de Quitandinha chegou a ser registrado 499 milímetros em 96 horas. O Centro Estadual de Administração de Desastres (Cestad) continua monitorando as condições do tempo e ocorrências nas cidades afetadas pelas chuvas.

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Mais de mil homens, entre funcionários da Defesa Civil, de diversas secretarias, da frente emergencial contratada para ajudar na limpeza das ruas e das casas, além de voluntários, atuam numa força tarefa para agilizar a desobstrução de todas as vias. O trabalho conta com o apoio de 80 caminhões, 20 máquinas, além de toda a frota de carros da prefeitura e também de outros 25 veículos alugados para dar apoio aos técnicos nas vistorias.  

O prefeito Rubens Bomtempo autorizou a realização de obras para a estabilização de vias em três pontos atingidos pelas chuvas do último domingo. As contenções, em caráter emergencial, vão acontecer nas ruas Bahia (Quitandinha), Antônio da Silva Ligeiro (Taquara) e Euclides da Cunha (Castelânea), que ficaram instáveis depois de deslizamentos de terra.

As frentes de trabalho têm atuado nas comunidades para garantir a liberação de vias. Apenas três linhas de ônibus permanecem sem operação, como Ventura, Monte Florido e Oswero Villaça, o que representa 1% da frota da rede de transporte coletivo. Na segunda-feira, 25% das linhas estavam sem atendimento, na terça, 13% e na quarta, 7%.

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Depois de encontrar todos os desaparecidos, agora a prefeitura tem como prioridade o atendimento das pessoas que estão dentro dos abrigos com o levantamento social. O objetivo é identificar quais famílias podem voltar para casa e quais ficaram dependentes do aluguel social. Essas famílias não poderão voltar para os imóveis e serão incluídas no cadastro para serem beneficiadas com casas populares. Já as famílias que não tiveram os imóveis atingidos e estão fora das áreas de risco já começaram a retornar para suas casas.

Feridos

Das 1.149 ocorrências registradas até o fim da tarde de hoje, cerca de 635 já foram vistoriadas pelos técnicos da Defesa Civil. As chuvas deixaram 44 pessoas ficaram feridas e, dessas, 12 permanecem internadas no Hospital Santa Teresa, quatro delas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), como o membro da Defesa Civil, Ricardo Correa, 45 anos. 

Os internados

Na UTI: 

Ricardo Correa – 45 anos

Gabriel Felipe Ribeiro de Souza Matos – 28 anos

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Liliane Pereira da Silva – 15 anos

Rodrigo Oliveira – 21 anos 

Na enfermaria:

Adriano Jorge Barbosa de Oliveira – 14 anos

Juliane Cristina de Almeida – 26 anos

Marcelo da Silva Moura – 41 anos

Geraldo Maurício – 52 anos

Paulo Vinícius Mattos – 47 anos

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Maria Aparecida Rodrigues – 44 anos

Rondinelli Santana de Oliveira – 35 anos

Bruno Francelito – 23 anos 

Fonte: Terra
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