Metroviários de São Paulo decidem nesta noite se aceitam reajuste de 8%

3 jun 2013 - 20h08
(atualizado às 20h16)

Os metroviários paulistanos decidem, na noite desta segunda-feira, em assembleia, se aceitam a proposta de reajuste apresentada à tarde pela Companhia do Metropolitano (Metrô). Caso a proposta não seja aceita, deve ser deflagrada amanhã greve por melhores condições de trabalho.

A empresa propôs aos trabalhadores reajuste de 8% - na última rodada, a oferta foi de 6,42%. A proposta, feita após três horas de reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), também inclui melhora no vale-alimentação e no plano de carreira de parte dos trabalhadores. Os metroviários reivindicavam aumento salarial de 14,6% e reposição de 7,3%.

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Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Estado de São Paulo, Altino Melo, houve avanço significativo nas negociações: "Não há como negar que avançou a proposta da empresa".

O presidente do Metrô, Peter Walker, ressaltou que o aumento de gastos da empresa terá de ser custeado pelo governo estadual, já que a receita advinda das passagens não será suficiente. "Vários assuntos pendentes nas contas do Metrô, nós vamos regularizar na Secretaria de Fazenda", informou Walker. Segundo a empresa, atualmente, a tarifa cobre o custo de operação, e os recursos do governo são destinados apenas à ampliação da rede.

Agência Brasil
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