Uma manifestação neste sábado voltou a marcar a insatisfação de moradores e ambientalistas com a construção de um hotel da rede Hyatt em um terreno da Praia da Reserva, zona oeste do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
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Uma manifestação neste sábado voltou a marcar a insatisfação de moradores e ambientalistas com a construção de um hotel da rede Hyatt em um terreno da Praia da Reserva, zona oeste do Rio de Janeiro
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O grupo, de cerca de 400 pessoas, em sua maioria formado por adolescentes e jovens estudantes, protestou contra o avanço das obras
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Em nota, a Rede Hyatt informou que o terreno não está "e jamais esteve" incluído na área do Parque Natural da Barra da Tijuca
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As obras preveem, ainda, a construção de um condomínio com unidades residenciais
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A contrariedade dos manifestantes se deve ao fato de aquela região ser considerada, por lei, de preservação ambiental
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No entanto, a prefeitura deu sinal verde para o empreendimento, alegando que não há restrições na legislação para instalar ali a unidade
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O governo sustenta também que o investimento será estratégico para o aumento de quartos da rede hoteleira para os Jogos Olímpicos de 2016
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Este é o segundo evento público contra as obras
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Um dos líderes do grupo de manifestantes, o estudante Lui Fuller, afirma que o movimento está ganhando força e que "muita gente está preocupada com esse absurdo na Praia da Reserva"
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Presente à manifestação, o biólogo Marcelo Mello, falou sobre a participação de adolescentes e jovens - a maioria moradores da região da Barra da Tijuca. "Isso aqui é um movimento da 'juventude verde'
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Eles denunciam que algumas espécies da flora foram destruídas, com prejuízos importantes para o meio ambiente
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O protesto foi marcado por apreensão, já que no último sábado, a Polícia Militar e os manifestantes entraram em confronto
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Para reverter o problema e evitar novo embate, os organizadores se prepararam orientando o grupo para que evitassem desrespeitar o policiamento
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Dois caminhões do grupamento de Choque da Polícia chegaram a ser deslocados, mas depois de cerca de uma hora, abandonaram o local
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Responsável pela operação, o Tenente Marvim negou que o Choque pudesse coagir os jovens e que o grupo foi avisado de que eles seriam enviados à manifestação deste sábado
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O protesto ainda contou com pichações do tapume que cerca toda a extensão do terreno, abraço simbólico à área e passeata
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Ao final, dezenas de cruzes foram enterradas nas areias da Praia da Reserva
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