MG: jovem morre após ser atropelado pelo ex-namorado da mãe

Após o crime, mãe da vítima deu uma facada no suspeito e acabou presa por tentativa de homicídio; homem também foi preso

7 mai 2024 - 13h27
(atualizado às 17h23)
Suspeito foi preso pela Polícia Militar
Suspeito foi preso pela Polícia Militar
Foto: Divulgação/PMMG

Um jovem de 29 anos morreu após ser atropelado pelo ex-namorado de sua mãe. O caso aconteceu na madrugada do último domingo, 5, em Uberaba (Minas Gerais). O suspeito não aceitava o fim do relacionamento e foi preso após o crime. Ele chegou a ser esfaqueado pela mãe da vítima, que se revoltou com a morte do filho. 

O caso ocorreu no bairro Parque das Gameleiras. De acordo com a TV Integração, afiliada da Rede Globo, o suspeito estava separado da mãe da vítima e foi até o local para tentar reatar o namoro, mas a mulher não aceitou. Então, o homem passou a agredi-la.

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Em um vídeo enviado para o Terra, o delegado do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Cyro Outeiro, esclareceu que durante a discussão, o suspeito saiu da casa e entrou no carro, e enquanto ele estava indo embora, a mulher teria atirado uma pedra no vidro do carro

"O que gerou nele uma revolta. Ele engatou uma ré, e avançou na direção da mulher e do filho, que estava ao lado ela, atropelando o filho, que veio a óbito no local. Ele fugiu em seguida", explica. 

Depois disso, a mulher acionou a Polícia Militar, que conseguiu localizá-lo na casa de sua mãe. No momento da captura, a mãe da vítima e ex namorada do suspeito, pegou uma faca e desferiu um golpe em seu peito, em revolta pela morte de seu filho. Ela foi contida pelos policiais militares. 

"Mesmo assim, conseguiu penetrar a faca alguns centímetros no peito do suspeito. Ambos foram conduzidos a delegacia de plantão", aponta o delegado. 

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O homem foi preso em flagrante por homicídio qualificado, e sua ex, por tentativa de homicídio. Ela passou por audiência de custódia e teve a prisão revogada pela Justiça. No entanto, o suspeito segue preso. O inquérito é investigado pelo DHPP de Uberaba. 

Fonte: Redação Terra
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