Ao menos 42 auditores fiscais da Prefeitura de São Paulo serão investigados pelo Ministério Público por suspeita de enriquecimento ilícito, segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira. Contra três deles, há indícios de corrupção ativa e passiva, além de improbidade administrativa. Os inquéritos foram abertos a partir de suspeitas encaminhadas à Promotoria pela Controladoria Geral do Município, órgão da prefeitura criado neste ano.
A investigação apura se o enriquecimento se deu por meio de crimes como os apurados na operação que descobriu um esquema de extorsão a empresas por fiscais do ISS, que levou quatro auditores à cadeia e pode ter resultado no desfalque de R$ 500 milhões em impostos não recolhidos em troca do pagamento de propina. De acordo com a Folha, os servidores devem ser chamados à Promotoria para dar explicações sobre a evolução patrimonial. Muitos deles apresentaram patrimônio entre R$ 2 milhões e 3 milhões.