Polícia procura motorista de Porsche que matou homem em acidente em SP

Fernando Sastre Filho teve sua prisão preventiva determinada; policiais foram até sua casa, neste sábado, 4, mas não o encontraram

4 mai 2024 - 17h37
(atualizado às 22h39)
Câmera corporal registra motorista de Porsche sendo liberado por PMs após acidente em SP
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O empresário Fernando Sastre Filho, réu pela morte do motorista de aplicativo Ornaldo Viana, contra quem colidiu no dia 30 de março enquanto dirigia um Porsche na zona leste de São Paulo, está foragido. Neste sábado, 4, policiais foram até sua casa, mas não o encontraram. O empresário teve sua prisão preventiva determinada na sexta-feira, 3.

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), agentes do 30º Delegacia Policial realizaram diligências no apartamento do empresário, na Vila Regente Feijó, em São Paulo, para cumprimento do mandado de prisão expedido pela Justiça.

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"Após buscas na residência, o suspeito não foi localizado. As diligências prosseguem visando a sua localização e captura", complementa a pasta, em nota.

O empresário Fernando Sastre Filho está sendo procurado pela Polícia Civil
O empresário Fernando Sastre Filho está sendo procurado pela Polícia Civil
Foto: Reprodução/TV Globo

Prisão preventiva

A Justiça determinou a prisão preventiva do empresário na sexta-feira, atendendo recurso do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Antes, três pedidos de prisão contra ele tinham sido negados ainda em primeira instância.

O desembargador João Augusto Garcia é quem assina a decisão. Segundo ele, a prisão preventiva visa "acautelar a ordem pública, ante o risco de reiteração das condutas, e garantir a regular instrução criminal".

Em sua decisão, o desembargador citou ainda os outros acidentes em que Andrade Filho esteve envolvido e o registro de uma participação dele em um racha na Avenida Paulista.

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Laudo conclui que Porsche estava a 156 km/h no momento do acidente em SP
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"Com efeito, a ligação com atos semelhantes, em havendo indicativos de que, mesmo instado por pessoas a não dirigir, por seu estado (indicado ainda pelo frentista Reinaldo, que viu o réu sair cambaleando), fazem crer na possibilidade de reiteração em descumprimento de normas, devendo o poder judiciário estar atento quanto ao resguardo da ordem pública, prevalecendo, nesse momento, o interesse coletivo, em detrimento do individual", escreveu.

Garcia afirmou ainda que há precedentes de prisões preventivas em casos de rachas, com consequências inferiores às do caso envolvendo o empresário, em que houve uma vítima fatal e uma pessoa lesionada gravemente.

Ao decidir pela prisão preventiva, que tem ordem para ocorrer de forma imediata, o Tribunal de Justiça de São Paulo revoga as medidas cautelares as quais Fernando Sastre estava vinculado. A decisão, porém, mantém apenas a fiança de R$ 500 mil que já foi cobrada do empresário.

Fonte: Redação Terra
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