'Continua orando': Esposa de PM morto no RJ revela as últimas palavras enviadas pelo marido

Heber Carvalho da Fonseca, 39, foi baleado durante a mega-operação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro

29 out 2025 - 19h15
(atualizado às 19h16)
Resumo
O 3º sargento do Bope Heber Carvalho da Fonseca foi morto durante a mega-operação nos complexos do Alemão e da Penha, e suas últimas palavras à esposa, Jéssica Araújo, foram "continue orando".
Defensoria Pública confirma mais de 130 mortos em megaoperação no Rio
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O 3º sargento do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) Heber Carvalho da Fonseca, 39, foi morto durante a mega-operação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. No entanto, antes de ser alvejado, ele trocou mensagens com a esposa, Jéssica Araújo.

O conteúdo da conversa acabou sendo compartilhado por ela nas redes sociais. Conforme a captura de tela acima, Jéssica pergunta se Heber está bem e diz estar orando por ele. No último envio, o marido solicita: “Continue orando”.

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O sargento do Bope foi um dos quatro policiais mortos durante a Operação Contenção, que mobilizou mais de 2,5 mil policiais em combate à facção Comando Vermelho (CV).

Ele deixa a esposa, dois filhos e um enteado.

Até o momento, a operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro contabilizava 132 mortos confirmados, incluindo suspeitos, policiais e corpos encontrados em área de mata.

Heber Carvalho da Fonseca, 39, foi um dos quatro policiais mortos no RJ
Heber Carvalho da Fonseca, 39, foi um dos quatro policiais mortos no RJ
Foto: Reprodução/Redes Sociais

MASSACRE NO RIO

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A megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV), realizada nAterça-feira, 28, nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense, é a mais letal da história da cidade. Segundo  A Defensoria Pública do Estado, o número de mortos chega a 132, incluindo 4 policiais. 

A ação também mobilizou 2,5 mil policiais civis e militares, apreendendo preendeu 81 suspeitos e apreendeu 90 fuzis.

De acordo com o levantamento do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni-UFF), a operação é a mais letal da história do Rio e superou a chacina policial no Jacarezinho (Zona Norte) em maio de 2021, quando 28 pessoas foram mortas em conflito com as forças do Estado – contando o óbito de um policial.

Os pesquisadores apontam, ainda, que as três operações policiais na cidade do Rio com mais óbitos registrados desde 1990 aconteceram durante o governo de Cláudio Castro (PL), reeleito governador na eleição passada, em 2022.

Fonte: Portal Terra
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