O Volkswagen Nivus pode mudar de casa em breve no Brasil. Ao que tudo indica, a montadora alemã avalia transferir a produção do SUV cupê de São Bernardo do Campo (SP) para São José dos Pinhais (PR). Prestes a ganhar uma reestilização, o Nivus poderia se tornar paranaense a partir da linha 2026.
De acordo com o site Automotive Business, a Volkswagen iniciou um estudo de viabilidade para consultar fornecedores e planejar a possível logística da produção do Nivus no Paraná. Atualmente, a unidade de São José dos Pinhais fabrica o VW T-Cross e o Audi Q3 e Q3 Sportback, mas já produziu o Golf, Fox, CrossFox e SpaceFox, Saveiro e Audi A3.
A princípio, há duas alternativas em estudo. Uma delas seria produzir o Nivus por completo na fábrica do Paraná, aproveitando que o SUV cupê compartilha muitas peças com o T-Cross, incluindo a plataforma MQB-A0. A outra seria produzir a carroceria e pintá-la em São Bernardo do Campo e então finalizar a montagem em São José dos Pinhais.
As duas alternativas teriam como objetivo diminuir a ociosidade da fábrica paranaense – que só deve produzir a nova picape da Volkswagen daqui a cerca de dois ou três anos – e também abriria mais espaço para a produção na fábrica de São Bernardo do Campo, que produz atualmente os modelos Nivus, Virtus, Saveiro e o Polo GTS.
Uma das vantagens para o Nivus também seria a possibilidade de contar pela primeira vez com teto solar. Um dos itens mais pedidos pelos clientes do modelo, o teto panorâmico já é oferecido no Taigo europeu e só poderia ser montado na fábrica do Paraná, já que ela é a única da Volks no país que teria o ferramental necessário para instalá-lo.
Antes disso, no entanto, o Nivus deve ganhar sua primeira reestilização. Previsto para estrear até o início de 2025, o novo Volkswagen Nivus deve trazer mudanças na dianteira e traseira, incluindo a inédita versão esportiva GTS. Além dos faróis e detalhes vindos do Taigo europeu, a nova versão também deve contar com o 1.4 turbo de 150 cv.
Já nas opções de entrada, o motor será o 170 TSI, que já é oferecido no Polo e Virtus. Com 116 cv e 165 Nm, o 1.0 turbo deve ser sempre associado ao câmbio automático de 6 marchas que também equipará as demais versões. No entanto, as versões equipadas com este motor devem trazer freios a disco apenas nas rodas dianteiras, com tambores atrás.
Fonte: Automotive Business
