Logo após uma temporada marcada por dois títulos e um salto de 121 posições no ranking da ATP, João Fonseca inicia 2026 em uma nova fase da carreira. Aos 19 anos e ocupando o posto de número 24 do mundo, o tenista brasileiro entra no calendário com a meta de se consolidar entre os principais nomes do circuito. A caminhada começa em quadra dura, no ATP 250 de Brisbane, entre 4 e 11 de janeiro.
Apesar da rotina intensa de viagens, João Fonseca decidiu manter o Rio de Janeiro como base. A cidade natal continua sendo o ponto de retorno entre os torneios. Nela, o atleta treina, ajusta detalhes físicos e técnicos e recupera as energias ao lado da família e de amigos. A ideia é equilibrar a vida no circuito com um ambiente estável fora das quadras, algo considerado fundamental para enfrentar uma temporada mais pesada em 2026.
Dentro desse cenário, o planejamento prevê a participação em oito dos nove torneios da série Masters 1000, além de cinco eventos da categoria ATP 500. A regra permite que Monte Carlo, em abril, seja o único Masters 1000 fora da programação obrigatória. Esses compromissos se somam aos quatro Grand Slams e às competições da Copa Davis, construindo uma temporada em que a gestão física e mental se torna importante.
Como João Fonseca vai se preparar?
Para lidar com essa carga, a equipe que acompanha João Fonseca reforça a atenção ao condicionamento físico. O nível dos adversários, a quantidade de partidas longas e o deslocamento constante entre continentes exigem um planejamento detalhado. Assim, a expectativa é que, em 2026, o tenista enfrente com maior frequência rivais estabelecidos no topo do ranking.
"O mais importante é que o João esteja preparado. Não acho que ele tenha coisas grandes a melhorar, mas são vários pontos aqui e ali. Precisa estar pronto para aguentar o esforço físico, já que vai ser muito mais exigido neste próximo ano. Terá uma frequência maior de jogos difíceis em competições importantes", projetou Guilherme Teixeira, técnico de João Fonseca, em entrevista ao site "GE".