Diretor do RJ crê em inocência e vê Bellucci como merecedor de convite

10 jan 2018 - 16h03
(atualizado às 17h43)

Suspenso por uso de substância proibida, o brasileiro Thomaz Bellucci conta com o apoio de Luiz Procópio Carvalho, diretor do ATP 500 do Rio de Janeiro. Em fase final de suspensão, ele está entre os cotados para disputar o campeonato na condição de convidado da organização.

Em julho de 2017, durante o ATP 250 de Bastad, Bellucci foi flagrado com hidroclorotiazide, um diurético proibido por ser agente mascarante. Punido com cinco meses de suspensão, o tenista pode voltar ao circuito no começo de fevereiro. Em sua defesa, ele alegou contaminação cruzada em um suplemento produzido por uma farmácia.

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"Tenho uma história de longa data com o Thomaz e acredito em sua inocência. Ele tem um histórico de desidratação e jamais tomaria um diurético para mascarar. Essa história, para mim não procede. Acho que pode ter sido um descuido. Definitivamente, proposital não foi", defendeu Carvalho.

O diretor do ATP 500 do Rio de Janeiro tratou ainda de valorizar os feitos de Thomaz Bellucci, longe de ser unanimidade no Brasil. Ex-21º colocado do ranking mundial, o tenista de 30 anos acumula quatro títulos de primeira linha em oito finais disputadas. Em duplas, tem mais um título e um vice.

"Ele deu tudo que tinha pelo tênis do Brasil. Poxa, é o segundo (melhor) tenista que o país já teve", observou Carvalho. "A partir do momento em que um atleta sai da suspensão, tem que ser tratado com qualquer outro. A não ser em caso de trapaça comprovada, para melhorar a performance. Mas não é o caso do Thomaz", completou.

A pouco mais de um mês do torneio, sem brasileiros na chave principal, o diretor estuda o destino dos convites. Rogério Dutra Silva, Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro são os melhores do País no ranking mundial. Dos três wild cards disponíveis, um fica para IMG, parceira da IMM na organização, que costuma chamar um jovem de seu elenco.

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"O número 1 do Brasil é o Rogerinho. O Thomaz é o melhor brasileiro depois do Guga e, apesar de estar voltando de doping, merece, por tudo que fez pelo tênis e pelo Brasil. E o Thiago é o brasileiro com melhor participação no Rio Open. Vamos avaliar nos primeiros torneios da temporada. Quem não entrar, joga o quali", explicou Carvalho.

Gazeta Esportiva
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