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Raí elogia sobrinho dirigente e vê política em fervura no São Paulo

23 ago 2013 - 17h14
(atualizado às 17h22)
<p>Raí comentou a crise do São Paulo em entrevista ao Terra</p>
Raí comentou a crise do São Paulo em entrevista ao Terra
Foto: Terra

Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, Raí concedeu entrevista exclusiva ao Terra nesta sexta-feira e também falou sobre o momento conturbado do clube, hoje penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro. Entre os principais tópicos, o ex-jogador fez elogios ao sobrinho Gustavo Vieira, superintendente de futebol recentemente nomeado por Juvenal Juvêncio.

O próprio presidente também foi comentado por Raí, que reconheceu sua importância para a história do São Paulo, tricampeão brasileiro com Juvenal à frente. Por outro lado, o entrevistado falou sobre a influência das disputas políticas, a oito meses das eleições, para a má fase do time. Abaixo, confira os temas abordados:

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Juvenal Juvêncio

Juvenal tem uma importância histórica grande para o clube e vai ter uma eleição no ano que vem. O Juvenal sempre foi muito hábil politicamente. O grupo dele passou um bom período fora, está há algum tempo no poder e espero que exista um debate nessa eleição. Acho que essa possibilidade de mudança, esse debate, pode fazer o clube crescer.

Raí condena modelo do futebol brasileiro
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Gustavo Vieira

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É um garoto muito inteligente. Nem é mais garoto. Tem espírito conciliador, ótimas ideias, e com certeza essa experiência vai trazer de bom para contribuir, ajudar o São Paulo em muitos aspectos.

Chance de rebaixamento

Estou bastante preocupado. Tem um clima político, evidente, um clima pesado de resultados e teve mudança de comando por causa disso. Com ambiente assim, fica mais difícil, não resolve de uma hora para outra. Entra o Gustavo e ajuda. O Autuori tem uma cabeça boa, sabe se impor e tem papel importantíssimo com o Gustavo nessa reconstrução, para uma reviravolta. Se não conseguir mexer nesse clima, no convívio, conseguir que todos remem para um mesmo lado, não resolve o problema. Acho que está acontecendo.

Paulo Autuori

Acredito muito no trabalho dele. Obviamente que não depende só dele, tem esse contexto maior no clube que não está simples. Mas ele pode contruibuir para que se amenize. Já deu provas a vários clubes. É difícil achar um profissional do nível dele disposto a ficar e fazer um trabalho. Ney Franco obviamente tem suas qualidades, mas não tem a bagagem que o Autuori tem. Quando acha isso, tem que apostar todas as fichas. 

Rogério Ceni

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É uma liderança forte, sempre teve esse perfil. Peguei em dois momentos diferentes. Quando fui embora, em 1993, estava começando e voltei já como capitão e líder do time. Sempre cito que a melhor experiência dos times vencedores é quando tem diferentes formas de liderança atuando. Tinha eu, mas tinha o Zetti, de maneira mais calada, o Pintado que gritava. Todo grupo que quer ser vencedor não pode apostar em um só líder. (...) O Rogério já provou que tudo que ele conquistou é bastante positivo. Mas tem que ter outras lideranças. 

Fonte: Terra
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