Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, criticou duramente o VAR após a derrota de 3 a 2 para o Palmeiras, destacando a ausência de interferências em dois lances polêmicos que poderiam ter mudado o rumo da partida.
O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, não escondeu a indignação com a arbitragem de Ramon Abatti Abel na derrota por 3 a 2, de virada, para o Palmeiras neste domingo, 5, no Morumbis, pela 27ª rodada do Brasileirão. Após a partida, o dirigente direcionou as críticas, principalmente, contra a atuação do VAR.
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“O VAR não estava no jogo. Não dar o pênalti no Tapia, quando a partida estava 2 a 0, é inacreditável, e não chamar. Depois, uma entrada no meio da canela do Marcos Antonio e, de novo, o VAR não chama. Eu tendo a crer que o VAR não veio, não estava no jogo. Deve ter faltado ou acontecido alguma coisa. É impossível o VAR não chamar. Ele chama pra tudo. Em 90% das vezes, chama pra nada, chama quando não deveria interferir. Mas hoje que precisava interferir, o VAR não apareceu”, disse o diretor em conversa com jornalistas.
Os lances em questão aconteceram no começo do segundo tempo, ainda com o Tricolor vencendo por 2 a 0. Primeiro, aos seis minutos, Alan derrubou Gonzalo Tapia com um carrinho dentro da área. Os jogadores do São Paulo pediram pênalti, mas nada foi marcado.
Poucos minutos depois, aos nove, Andreas Pereira atingiu a canela de Marcos Antônio em bola dividida perto do meio de campo. O pedido foi por vermelho para o jogador palmeirense, que recebeu apenas o amarelo.
Após os lances polêmicos, o Palmeiras balançou as redes com Vitor Roque, Flaco López e Ramón Sosa para virar a partida. Luciano e Tapia fizeram os gols do São Paulo. Durante o discurso de revolta, Belmonte isentou o adversário de críticas.
“Não estamos falando do resultado da partida. O Palmeiras fez a parte dele e venceu. Parabéns ao Palmeiras. Nós estamos falando do VAR. O jogo estava 2 a 0 e teve um pênalti que é inacreditável o VAR não chamar. É assim que, infelizmente, caminha o VAR no futebol brasileiro. O VAR no futebol brasileiro é uma vergonha”, completou.
