Interino admite chateação por Robinho, mas avisa que reforços estão próximos

11 jul 2013 - 01h36

O técnico do Santos, Claudinei Oliveira, admitiu ter ficado chateado com a desistência nas negociações com Robinho, do Milan, da Itália, após o empate por 1 a 1 contra o CRAC-GO, na Vila Belmiro, pela terceira fase da Copa do Brasil. O comandante santista justificou que o clube não podia "dar um passo maior do que a perna" e amenizou a pressão confirmando que o clube está próximo de anunciar reforços.

<p>Técnico Claudinei Oliveira admitiu que esperava a contratação de Robinho, mas externou que Santos deve anunciar reforços</p>
Técnico Claudinei Oliveira admitiu que esperava a contratação de Robinho, mas externou que Santos deve anunciar reforços
Foto: Ivan Storti / Agência Lance

"Foi uma opção, é um bom jogador, um ídolo do clube, mas quando é inviável não adianta. É melhor ficar chateado agora do que amanhã sair que o time não paga salários, que não está em dia. O clube tem que fazer de acordo com suas possibilidades e o Santos foi até onde pode. O Milan cedeu, também, mas o Santos continua sendo um clube que honra os seus compromissos. O Robinho não veio agora, mas talvez possa vir na próxima janela. Temos negociações adiantadas, também, que não são um plano B. Fico chateado por não contar com o Robinho, mas não podíamos dar um passo maior do que a perna", disse o treinador.

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Claudinei já havia alinhado discurso com a diretoria santista, demonstrando cautela sobre a contratação do jogador ao dizer que o acerto ainda "está complicado", principalmente pela falta de acertos financeiros com o clube italiano e o camisa 7.

"A notícia que eu tenho é de que está complicado, que a negociação está difícil, principalmente, pelo acerto financeiro com o Milan e o Robinho. Temos que ver a viabilidade do negócio. Se for viável, ótimo. Se não, vamos tocar", afirmou na ocasião.

Ao Terra, o vice-presidente do clube, Odílio Rodrigues, já havia externado que o posicionamento do Comitê Gestor é de que "não pode fazer loucura" para contar com o jogador e que ainda será necessária uma "redução dos valores" pedidos por Robinho.

O jogador queria receber cerca de R$ 1 milhão mensais para voltar ao País, mas faz outras exigências. O valor ainda não foi considerado ideal pela diretoria santista.

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Recentemente, o Santos conversou com os representantes de Nilmar, mas se assustou com os salários, cerca de R$ 660 mil, e alta pedida do Al Rayyan, do Catar, por sua liberação - aproximadamente R$ 13,2 milhões. O clube também rejeitou avançar na contratação de Kleber, do Grêmio, e de Ignacio Scocco, do Newell's Old Boys.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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