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"Fico" de Lucas Lima: aumento de 133% e fim do teto salarial

24 jun 2015 - 07h00
(atualizado às 07h40)

A provável permanência do meia Lucas Lima no Santos, motivada pelo rompimento com o seu empresário, Edson Khodor, virá acompanhada de uma sedutora recompensa para o jogador. O Terra apurou que a arma do clube para convencê-lo conta, principalmente, com um aumento substancial de salário. O preço, por sua vez, será a quebra do teto de R$ 200 mil mensais imposto desde o início da gestão do presidente Modesto Roma Júnior.

Lucas já havia recebido um considerável reajuste no início do ano quando rejeitou a proposta do Torino, da Itália, e passou a ganhar R$ 150 mil mensais. O novo aumento proposto chegará a 133% e supera o anterior, de 100%, elevando o seu salário para R$ 350 mil. Ele será o segundo jogador mais bem pago no elenco e o primeiro a quebrar a barreira do teto salarial imposto pela nova diretoria.

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Nem mesmo na renovação contratual do centroavante Ricardo Oliveira, craque e artilheiro do último Campeonato Paulista, o Santos cedeu. Bateu o pé por uma composição salarial que não ultrapassasse os R$ 200 mil mensais fixos.

Ricardo Oliveira prevê saída de Lucas Lima "cedo ou tarde"
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Além disso, o clube se desfez de todos os jogadores que superavam esse patamar. O atacante Thiago Ribeiro, emprestado gratuitamente ao Atlético-MG, foi o último, enquanto o lateral direito Cicinho, outro que também supera os valores, seria mais um na lista. Mas a recente negociação com um grupo de investidores foi vetada devido a divergência com a Teisa (Terceira Estrela S/A), dona de parte de seu percentual.

Só no início do ano, o Santos perdeu Aranha, Arouca, Mena e Damião na Justiça, todos que superavam o teto salarial atual, além de ter feito acordo para a saída do zagueiro Edu Dracena. No atual elenco, além de Robinho, que ganha R$ 1 milhão mensal, somente Gabriel Barbosa e Cicinho ultrapassam o valor, mas já tinham contratos feitos pela gestão anterior.

A informação da provável permanência de Lucas Lima é considerada uma reviravolta no caso, já que o próprio Santos havia dado anuência formal, por meio de uma carta, para que o meio-campista negociasse sua ida para o Porto, de Portugal.

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O pedido foi feito pelo estafe do jogador, que estava no país europeu para costurar um acordo com o clube. O jogador poderia, inclusive, viajar para conversar diretamente com os portugueses e acertar detalhes contratuais.

Khodor é representante direto do atleta, mas é Renato Duprat, que responde pela Doyen Sports, fundo maltês detentor de 80% de seus direitos econômicos, o responsável por costurar toda a negociação com os portugueses.

A negociação passou a ser menos lucrativa do que a oferta inicial de 3 milhões de euros (R$ 10,4 milhões) da Doyen por sua liberação com a compra direta de 10% de seus direitos econômicos, única fatia que o clube detém sobre o meio-campista.

Contratualmente, o Santos é obrigado a cobrir à vista qualquer proposta pelo jogador, mas com a crise não tem condições para isso. Ainda assim, se recebesse 1 milhão de euros (R$ 3,4 milhões), referente aos 10% dos 10 milhões de euros (R$ 34 milhoes), acrescentado 20% sobre o lucro, não superaria o valor oferecido individualmente pelos investidores.

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Lucas Lima chegou a admitir publicamente que faz internamente consultas informais aos atacantes Robinho e Ricardo Oliveira, que acumulam longas passagens internacionais nas carreiras.

 
Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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