Jorginho espera catimba e guerra, mas não quer revide ponte-pretano

6 dez 2013 - 08h11
(atualizado às 08h48)

Na próxima quarta-feira, a Ponte Preta entrará em campo para o jogo mais importante de sua história de 113 anos: a decisão da Copa Sul-Americana, contra o Lanús, em Buenos Aires. O adversário, porém, deve abusar da catimba na Argentina para irritar os brasileiros e dominar o trio de arbitragem. Preocupado com as artimanhas do Lanús, experiente em competições internacionais, o técnico Jorginho pede que seus comandados tenham sague frio diante das provocações.

"Não adianta revidar. Nossa forma de jogar é de entrar junto, mostrar as armas, mas sem agressão. Não podemos ficar revidando, porque essa é a forma deles jogarem. Eles tem que sentir que a gente está com vontade, não podemos afinar para argentinos. Eles só não batem mais porque têm câmeras gravando tudo e quem for desleal vai ser punido", afirmou o treinador do time campineiro.

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<p>Técnico descarta revide, mas quer time atento em jogo de volta na Argentina</p>
Técnico descarta revide, mas quer time atento em jogo de volta na Argentina
Foto: André Regi Esmeriz / André Regi Esmeriz - Especial para o Terra

Além de se preocupar com a reação dos jogadores, Jorginho liga o sinal de alerta para a pressão que o time treinado por Guillermo Schelotto pode exercer sobre o árbitro da segunda decisão. O treinador alvinegro, inclusive, aproveitou para criticar o uruguaio Robero Silvera pela arbitragem no jogo de ida por ter dado poucos minutos de acréscimos, mesmo com a cera dos argentinos.

"Temos um grande adversário esperto, malandro, pela frente. Temos que ter todo o cuidado. Eles seguram a bola, catimbam bastante. E no Pacaembu o árbitro deu apenas três minutos a mais. Espero que lá seja diferente, a não ser que a gente esteja ganhando", ressaltou o tetracampeão mundial em 1994 com bom humor.

O comandante, no entanto, lembra que a Ponte Preta precisa passar por cia de todas as dificuldades que surgirem na Argentina se quiser levantar a primeira taça expressiva do clube: "Estamos preparados para sofrer, porque essa sempre foi a história da Ponte. O mais importante é trazer o título, não importa se vai ser nos pênaltis, no tempo normal".

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Gazeta Esportiva
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