O fundo do poço parece não ter fim quando se trata de Seleção Brasileira. E olha que o empate contra o poderoso Panamá saiu barato, porque no último minuto os panamenhos tiveram a chance de fazer o gol da vitória.
Na véspera do amistoso, o coordenador de seleções, Edu Gaspar, disse que as seleções mais fortes não querem enfrentar o Brasil, porque têm medo de perder. Se elas viram o jogo contra o Panamá neste sábado é de se esperar que a partir de agora a agenda do Brasil fique lotada.
Mais do que o tropeço contra o Panamá, a falta de vontade e de compromisso com a Seleção, que durante muito tempo foi inspiração para os amantes do futebol bem jogado, só trazem mais desalento.
É preciso vestir a amarelinha, como gostava de dizer Zagallo, honrando e lembrando de Pelé, Didi, Garrincha, Rivellino, Tostão, Zico, Sócrates, Falcão, Romário, Ronaldo e tantos outros.
E fica a lição para Edu Gaspar, Tite e companhia, que assumiram trazendo promessa de novos tempos: enfrentar uma equipe como o Panamá não traz nenhum benefício. Se ganhar, não fez mais que obrigação. Se tropeçar, sobram críticas e cobranças.
Patético.