Volante aceita ida a Atibaia e distância da família em prol do Palmeiras

12 nov 2015 - 20h26

Mesmo sem poder disputar as finais da Copa do Brasil por questões contratuais, já que defendeu o América-MG na primeira fase da competição, quando ainda não tinha se transferido ao Verdão, o volante Thiago Santos avaliou de forma positiva o retiro alviverde em Atibaia (SP), cidade do interior paulista, que começará na noite desta quinta.

Tentando reservar suas atenções apenas para as quatro partidas finais do Brasileiro, na tentativa de contornar o retrospecto recente da equipe - cinco derrotas nos últimos seis jogos -, o volante minimizou a distância da família e o trabalho duro durante o fim de semana, em treinos que devem ser fechados à imprensa. A primeira atividade no interior acontecerá na manhã desta sexta-feira.

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"Não se pode dizer que é castigo, eu acho bom. Todos nós entendemos que falta pouco para acabar o ano, e vai ser importante nesse final do campeonato, temos uma final pela frente também. Quanto mais a gente puder fechar entre nós, melhor.  Tenho certeza que dará certo", disse. "Sabemos que vai ser importante para nós, vamos ficar longe da família, mas é em prol do Palmeiras, porque temos que dar a resposta o quanto antes", prosseguiu.

Segundo jogador mais faltoso do elenco, com 50 faltas cometidas, e quarto no ranking de desarmes da equipe, com 49 roubadas de bola, Thiago Santos tem demonstrado melhora significativa na troca de passes no meio-campo. Além de seguir reforçando a saída de bola, o volante planeja acertar a marcação junto com a equipe para que as "bobeiras" acabem.

"Estamos tomando alguns acho que de bobeira nossa. Quando cheguei, a equipe não tomava gol de bola parada, acho que nos últimos jogos estamos entregando mais gols para o adversário do que eles fazendo por mérito deles. Estamos levando alguns gols assim, mas também somos muito fortes na bola parada. Quando cheguei, fazíamos muitos gols e não tomávamos", comentou.

Limitando-se a torcer pelos companheiros nas decisões da Copa do Brasil, o atleta não se importa em ceder seu espaço caso o treinador queira testar uma formação específica para as finais. "Vou estar sempre à disposição, trabalhando da mesma maneira. Não gosto de ficar de fora, mas fico sempre torcendo. Tenho certeza que na final tudo vai dar certo, provamos que temos um time bom na fase de mata-mata. Tenho certeza que quem entrar vai dar conta do recado", admitiu.

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