Alexandre Pantoja manteve consigo o cinturão dos moscas do UFC no último sábado (4) ao bater Steve Erceg no Rio de Janeiro, na luta principal do UFC 301. E mais do que apenas seguir como campeão da categoria, o brasileiro pode ter mostrado ainda mais a viabilidade de uma divisão que, por várias vezes, chegou a ser ameaçada de extinção.
Esta é, ao menos, a visão do campeão dos moscas, esta revelada na coletiva pós-UFC 301. Pantoja citou o fato de uma luta de sua categoria ter sido a principal do card carioca (e de alguns eventos recentes e a permanência desta como atração do Ultimate depois de ser ver quase encerrada mostra a força da categoria neste momento, afirmando que esta viveu no sábado um 'momento divisor de águas'.
- Sempre disse que esta divisão é difícil. Pegaram o décimo do ranking (Erceg) para lutar contra o campeão, e vocês viram o que aconteceu hoje. Essa divisão é toda de trabalhadores. Não se sobe no ranking só falando e estou feliz por poder ver isso. Acho que isso se tornou um 'divisor de águas' para a divisão. Tivemos a luta principal no México e. na semana passada, o 'main event' foi de pesos-moscas, então estou feliz por este momento - declarou o brasileiro.
O duelo entre Alexandre Pantoja e Steve Erceg pode também ter ajudado nesta percepção, um duelo bastante equilibrado e no qual os juízes chegaram a dar ao menos dois rounds a favor do australiano. O campeão também viu uma luta dura, apesar de ser ver bastante superior ao rival, mas elogiou bastante a postura deste.
- Acho que vencei os três primeiros rounds da luta. Acho que o quarto round pode ser do Erceg, mas quinto foi certamente meu, então foi 4 a 1 para mim. Esse cara é durão e foi o que eu disse. Ele é da Austrália, casca-grossa e as pessoas não sabiam disso, e ele foi até o fim. Ele estava preparado para morrer e acho que é isso que se tem que fazer quando se luta por título - comentou Pantoja.
