ATUAÇÕES: Nenê faz dois, participa de outro e brilha em time eficiente

Eficiência é a palavra que define o ataque do São Paulo após a vitória por 3 a 1 sobre o América-MG, no Independência. Nenê foi o melhor em campo: participou da bela jogada do primeiro gol e fez dois, um de pênalti e outro de falta. Confira as notas (por Alexandre Guariglia)

6,0 - Sidão - Fez uma grande defesa em chute de Leandro Donizete de fora da área. Quase comprometeu ao socar a bola na cabeça de Serginho.

6,0 - Éder Militão - Deu conta do recado ao marcar um lado forte do América-MG com Luan e Giovanni. Ganhou a grande maioria das disputas com os adversários.

6,0 - Arboleda - Vacilou na marcação de Rafael Moura no lance do gol, depois saiu errado e quase comprometeu, mas sofreu o pênalti convertido por Nenê.

6,0 - Bruno Alves - Apesar de ter colaborado e muito no jogo aéreo defensivo do time, também esteve envolvido no vacilo que culminou no gol de Rafael Moura.

5,5 - Reinaldo - Levou um drible desconcertante de Norberto no gol de Rafael Moura e teve muita dificuldade para marcar as investidas do adversário.

6,5 - Jucilei - Controlou as ações no meio-campo com boa marcação e dosagem do ritmo do jogo, quando necessário. Exagerou nos lançamentos longos.

6,5 - Hudson - Brigou bastante pela posse de bola no meio e é elemento fundamental para o jogo de Diego Aguirre. No ataque, levou perigo na bola aérea.

5,5 - Araruna - Contribuiu na marcação, mas deixou muito a desejar quando teve oportunidades no ataque. Desperdiçou grandes chances.

8,5 - Nenê - Participou dos três gols do São Paulo. Deu passe para Everton presentear Diego Souza e depois marcou um de pênalti e outro belo tento de falta.

7,0 - Éverton - Peça que mudou o patamar do time e justifica esse status jogo a jogo. Deu assistência precisa para Diego Souza marcar e é perigo constante.

7,0 - Diego Souza - Em sua função de referência iniciou com inteligência a jogada de seu gol ainda no campo de defesa, e concluiu o lance como um centroavante.

6,0 - Valdívia - Entrou para renovar o fôlego na marcação pelo lado direito da defesa e tentar explorar os contra-ataques contra um time que se lançava à frente.

5,5 - Tréllez - Pouco tocou na bola e pouco executou a função de tentar segurar a posse no ataque. Não conseguiu reproduzir o que fez Diego Souza.

6,0 - Liziero - Foi a campo para substituir o já desgastado Everton e fez o simples para manter o resultado e não comprometer a atuação do time.

7,0 - Diego Aguirre - É preciso que fique bem claro que o São Paulo não joga bem, mas é inegável que a dedicação tática e a eficiência têm dado resultado.

AMÉRICA-MG: Não é exagero dizer que o América-MG fez uma grande partida, em certos momentos até melhor do que o São Paulo, e o principal destaque da equipe, sem dúvidas, foi o fortíssimo lado direito. A dupla de laterais Norberto e Aderlan, enquanto tiveram fôlego, deram muito trabalho à defesa adversária. A troca constante de função foi a grande arma do setor. Um enorme problema do América-MG foi a dificuldade para a recomposição após partir para o ataque. Isso aconteceu tanto no momento em que o placar estava empatado, quanto no momento em que a derrota já parecia inevitável. No lance do primeiro gol, por exemplo, o contra-ataque são-paulino foi muito facilitado pela absurda ausência dos laterais e dos volantes americanos.