Longe de casa por mais de quatro anos, o Palmeiras enfim voltou para o lar dia 19 de novembro de 2014. O Allianz Parque chegou e já teve uma missão ingrata: ajudar o time na luta contra o rebaixamento. Foram dois jogos sem vitória no fim da temporada, mas o Verdão ficou na elite. A partir do começo de 2015, tudo mudou... O último capítulo da série 100 anos no Parque dos Sonhos fala sobre o estádio que hoje enche de orgulho o torcedor alviverde.
A torcida, cansada de ser nômade, abraçou a nova casa desde o início. Não à toa, em 74 partidas disputadas pelo Verdão lá são quase 2,4 milhões de pessoas presentes e média superior a 30 mil por jogo. A presença da torcida se reflete diretamente no orçamento do clube. Desde a estreia no Allianz foram arrecadados mais de R$ 104 milhões de renda líquida.
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Casa nova, força da arquibancada e time forte. Os ingredientes começaram a render frutos desde o início e já no primeiro semestre de 2015 o Verdão chegou à final estadual, algo que não acontecia de 2008. Mesmo sem o título, o sinal estava dado e se confirmou na mesma temporada. Contra o próprio Santos, o Verdão faturou a Copa do Brasil nos pênaltis. Era o primeiro título no Allianz Parque em somente 38 partidas.
A queda precoce na Libertadores do ano passado não desanimou a torcida e o Campeonato Brasileiro mostrou isso. Sob o comando de Cuca, uma campanha irreparável no Nacional e conquista do troféu que não era do Palmeiras há mais de 20 anos. A festa? Novamente em casa depois da vitória sobre a Chapecoense por 1 a 0 com recorde de público contando Palestra e Allianz: 40.986 pessoas. Dois títulos em 65 partidas naquela altura e mais festa.
- Eramos a única torcida que comemorava o título no clube. Era tradição nos anos 1960, 1970 quando era campeão os portões eram abertos e os bares embaixo do estádio serviam cerveja e refrigerante. Passava a noite inteira festejando - explica o pesquisador palmeirense José Ezequiel de Oliveira Filho sobre a ligação centenária do estádio com a torcida.
O FUTURO
A parceria entre Palmeiras e WTorre é de 30 anos e depois de rusgas e desentendimentos no ano passado, quando o clube era presidido por Paulo Nobre, a situação entre as partes amenizou após a entrada de Maurício Galiotte na presidência.