O Prêmio Brasil Olímpico 2025 consagrou, na noite desta quinta-feira (11), dois nomes que marcaram o esporte nacional ao longo da temporada: Caio Bonfim e Maria Clara Pacheco. Os dois receberam o troféu de Atleta do Ano, as premiações mais aguardadas da festa organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
Bonfim, que já havia sido eleito o melhor do atletismo na votação das modalidades, coroou um ciclo de excelência ao subir novamente ao palco, dessa vez para receber o principal prêmio masculino da noite. A mãe e treinadora, Gianetti Bonfim, também foi homenageada pelo COB na categoria Melhor Treinadora.
No feminino, Maria Clara Pacheco confirmou o favoritismo após uma temporada de ascensão no taekwondo. A atleta fechou o ano como um dos grandes nomes do país no cenário internacional.
Entre os concorrentes, tinham nomes como Rayssa Leal (skate), Hugo Calderano (tênis de mesa), Flávia Saraiva (ginástica artística), João Fonseca (tênis) e Marta (futebol). Entre as revelações, o reconhecimento foi para Rebeca Lima, campeã mundial de boxe em 2025.
O público também teve voz na premiação. Gabi Guimarães, do vôlei, e João Fonseca conquistaram o troféu Atleta da Torcida, enquanto o lendário velejador Robert Scheidt recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva pelo conjunto de sua carreira olímpica.
Qual é o formato e a história do Prêmio Brasil Olímpico?
O Prêmio Brasil Olímpico (PBO) foi criado em 1999 pelo COB como forma de reconhecer o desempenho de atletas, treinadores, equipes e personalidades do esporte olímpico no Brasil.
Ao longo dos anos, tornou‑se símbolo do esporte nacional — ou seja, não apenas uma festa de premiação, mas um marco para celebrar superação, dedicação e conquistas.
Por que esse evento é relevante para o esporte brasileiro?
Além de celebrar os vencedores, o Prêmio Brasil Olímpico 2025 representa:
- Um termômetro da saúde do esporte olímpico nacional: mostra quem despontou, quais modalidades cresceram, quem são os treinadores de destaque.
- Uma vitrine para patrocinadores, mídia e público se engajarem com o esporte olímpico.
- Um estímulo simbólico e motivacional para toda a estrutura do esporte no Brasil: atletas, treinos, confederações, apoiadores.
- Um momento de reflexão sobre o ciclo olímpico, especialmente pensando nos próximos grandes eventos (como os Jogos de Los Angeles 2028) e no legado olímpico.