A altitude em países como Bolívia, Colômbia e México sempre foi um grande desafio para os times brasileiros na Copa Libertadores. Muitas vezes um time de qualidade técnica superior acaba saindo de campo derrotado, mais pela questão de falta de oxigênio, um dos sintomas de se jogar na altitude, do que pela superioridade do adversário.
O Grêmio, nesta quarta-feira, além de ter que enfrentar o bom time do Atlético Nacional, vai ter que superar a altitude de 1,500 metros acima do nível do mar da cidade colombiana de Medellín. A boa noticia para o Grêmio é que esta altitude não chaga a assustar o preparador físico gremista Fábio Mahseredjian.
“A altitude de Medellín não nos preocupa em nada, 1.550 metros não afeta em nada a performance. A altitude começa afetar é acima de 3.000 metros de altitude, que a gente chama de mal agudo da montanha. Em Quito, no Equador, que tem 2.700 de altitude pode afetar sem dúvida nenhuma, mas minimamente em comparação aos 3.000 metros, quando a gente tem o chamado mal agudo da altitude, ai sim afeta a performance, principalmente em provas de atletismo e natação. No futebol vai depender principalmente do desempenho técnico do atleta. Vai afetar no segundo tempo porque o futebol é um esporte de longa duração, mas aqui nos 1.500 metros eu posso afirmar que não vai interferir em nada nos jogadores”, destacou o preparador físico gremista Fábio Mahseredjian.