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Médico diz que lesão de Laís não foi completa e vê melhora na respiração

6 fev 2014 - 16h27
(atualizado às 16h41)

A atleta Laís Souza sofreu no dia 28 de janeiro um acidente sério enquanto treinava para tentar uma vaga no esqui aéreo da Olimpíada de Sochi. A ex-ginasta passou por cirurgia na coluna cervical e segue sem movimentar braços e pernas. Entretanto, de acordo com o Dr. Antônio Marttos Jr., médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que acompanha a evolução da jovem, há boas notícias em sua recuperação.

<p>Laís Souza sofreu acidente grave nos Estados Unidos</p>
Laís Souza sofreu acidente grave nos Estados Unidos
Foto: Facebook / Reprodução

Segundo o especialista, a lesão de Laís é grave, mas não foi completa, o que mantém uma chance de que ela recupere o movimento dos membros. O médico ainda destacou que a respiração da esquiadora vem evoluindo, e há a esperança de que ela possa seguir sem a ajuda do ventilador mecânico.

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"O ponto mais positivo nessa primeira semana foi em relação à parte respiratória. Decidimos pela não implantação do marca-passo no diafragma incialmente. Nesse momento, iniciamos o processo de diminuição do suporte de ventilação mecânica à Lais. Até o momento ela está tolerando bem esse 'desmame'. Estamos otimistas de que ela sairá do ventilador mecânico", disse o Dr. Marttos Jr. em chat organizado pelo COB.

"Quanto à parte de movimentação ainda é muito cedo para dar qualquer prognóstico, mas temos alguns sinais de que a lesão é grave, mas não completa. Reitero que impossível nesse momento saber como irá evoluir a parte motora", completou o médico, que confirmou que Laís "sente o local da cirurgia, consegue mover os ombros e tem alguma sensibilidade na parte superior do braço e do tórax".

O Dr. Marttos Jr. também falou que ainda não é possível determinar as sequelas que Laís terá por conta do acidente e avisou que o risco de morte ainda existe. "Pacientes com esse tipo de lesão apresentam nessa fase aguda riscos, daí a necessidade de terapia intensiva. O fator mais importante agora é a ajuda mecânica respiratória para a Lais. O risco existe, sim, mas por estar em uma terapia intensiva temos condições de controlar e minimizar esse risco", explicou.

Fonte: Terra
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