Os contratempos dos uruguaios no Recife

24 jun 2013 - 19h55
(atualizado às 21h04)

Chuvas intensas, ruas esburacadas e inundadas, engarrafamentos diários intermináveis, estes são alguns problemas que deram dores de cabeça à seleção uruguaia no Recife durante a Copa das Confederações.

A Arena Pernambuco, palco dos jogos e situada a 30 quilômetros de Recife, parece ainda distante de estar pronta para receber uma grande competição internacional, com cabos elétricos soltos e com o estacionamento feito pela metade, para citar alguns exemplos.

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Mas as obras inacabadas no novo estádio, que tem cadeiras confortáveis e bem próximas ao gramado, não são nada se comparadas ao que falta ser feito para melhorar a infraestrutura da cidade. E os uruguaios são testemunhas disso.

No primeiro dia em Recife, em 13 de junho, após chegar de Puerto Ordaz, na Venezuela, a seleção uruguaia começou a viver os primeiros contratempos.

Com as chuvas que atingem a região nesta época do ano, o campo do velho estádio Arruda ficou completamente inundado, impedindo a 'Celeste' de treinar.

Como a segunda opção seria o centro de treinamento do Sport, que ficava a mais de uma hora e meia da concentração, os comandados de Oscar Tabárez tiveram que recorrer a um ginásio nos arredores do hotel.

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No dia seguinte, a delegação uruguaia esbarrou em outro grande problema da capital pernambucana, o tráfego intenso.

Além disso, os buracos, alguns de tamanho considerável, podem furar pneus e provocar acidentes caso os motoristas não consigam desviar.

O tempo que se perde para se locomover por Recife levou o técnico Tabárez a desistir de realizar o reconhecimento do gramado na Arena Pernambuco um dia antes da partida contra a Espanha, estreia da celeste na Copa das Confederações.

No último sábado, por volta de meio-dia, os jornalistas da AFP encarregados de cobrir o Uruguai levaram mais de duas horas para ir do hotel da seleção à Arena Pernambuco, com uma velocidade média de 3km/h.

O calvário uruguaio, porém, não ficou só no trânsito e na chuva, já que, também no sábado, três jogadores e o preparador físico ficaram presos por mais de trinta minutos num elevador do Mar Hotel, onde estavam hospedados.

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"A princípio, o fato foi motivo de brincadeiras, mas depois começamos a nos preocupar porque estavam demorando bastante", contou Tabárez, que teve que atrasar a coletiva de imprensa no dia.

"Depois, virou piada de novo", continuou o técnico, que considera o incidente "uma anedota interessante sobre a estadia em Recife".

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