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Organizadores acreditam que Euro "está um pouco arruinada"

Para presidente do comitê organizador, imagem do campeonato está manchada pelas greves na França

10 jun 2016 - 06h46
(atualizado às 10h45)

O presidente do comitê organizador da Eurocopa, Jacques Lambert, considerou nesta sexta-feira que a "festa" que significa sediar o torneio já está "um pouco arruinada" na França por causa das greves e mobilizações sociais que afetam certos serviços do país.

"De alguma forma, a festa já está um pouco arruinada porque a imagem que estamos dando do país não é a que queríamos dar", afirmou Lambert em entrevista à emissora de rádio France Inter.

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O organizador da competição reconheceu que o panorama de greves, que afeta principalmente o setor de transportes e a coleta de lixo, "não é a melhor vitrine para a França".

Eurocopa começa nesta sexta-feira com a partida entre França  e Romênia
Eurocopa começa nesta sexta-feira com a partida entre França e Romênia
Foto: EFE

"Indubitavelmente, para nossos amigos estrangeiros que vieram ou que se preparam para vir, não acredito que esta seja a melhor forma de recebê-los", refletiu Lambert.

Apesar de tudo, o presidente do comitê organizador insistiu que o desenvolvimento da competição não será alterado pela mobilização sindical, a partir do momento em que, tanto as equipes como os árbitros, poderão se deslocar pelo território francês, mesmo que seja através de veículos privados.

"Mas os jogos são pensados para os espectadores, e isso é mais complicado. Se todos os torcedores não podem vir ou circular pela França, isso é o que mais incomoda", acrescentou Lambert.

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A companhia estatal de ferrovias SNCF recomendou a todos os espectadores que antecipem seus planos de deslocamento hoje para o Stade de France, em Saint-Denis, nos arredores de Paris, por causa da greve nos trens de cercanias.

As portas do estádio abrirão às 18h locais (13h de Brasília), três horas antes do começo da partida de abertura, e a SNCF prevê um trem de cercanias a cada seis minutos na linha B, e um a cada dez minutos na linha D, intervalos muito menores que as habituais.

Os jornais franceses, sobretudo os mais orientados à direita, se mostravam hoje mais críticos em suas capas com relação ao prosseguimento das greves.

A publicação econômica Les Echos abre sua edição impressa com um eloquente "A festa arruinada pela chantagem social", enquanto o Le Figaro, próximo da oposição de direita, afirma que "As escaladas sindicais mancham o começo da Eurocopa".

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