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Nobre questiona utilidade de Riquelme e não garante reforço imediato

22 jan 2013 - 01h40
(atualizado às 02h54)

Arnaldo Tirone deixou como um dos legados para Paulo Nobre o acerto com Riquelme. O presidente que deixou o cargo nesta segunda-feira informou o novo mandatário de todos os avanços na negociação e garantiu ter um acerto financeiro, alegando só não ter fechado por questões burocráticas. Mas tanta facilidade não encanta Nobre. O dirigente revela dúvidas sobre a utilidade do meia de 34 anos.

"O Riquelme é um jogador de renome, ninguém discute. Mas eu vou querê-lo só se concluir que ele pode ser útil, sem emoção nem paixão, uma coisa bem fria", apontou Nobre, reiterando que, para ganhar US$ 210 mil de salários em contrato de dois anos, o ex-jogador do Boca Juniors, parado desde 4 de julho, precisa provar estar bem.

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"Vou usar quatro variantes para decidir se ele vem ou não: se há condição financeira para trazê-lo pelo preço acordado, qual a condição física do jogador, se o Kleina pretende contar com ele e se ele quer fazer um último contrato para ganhar muito dinheiro ou para encerrar a carreira em um dos maiores clubes do mundo e no país do futebol", disse o presidente.

Gilson Kleina, que estava reticente com relação ao armador, mudou de ideia ao saber que ele mantém a forma física treinando e jogando peladas em Buenos Aires. Mas Nobre lembra: essas são só duas variáveis. E o fator financeiro pesa bastante. "Como dirigente, tenho que ver a condição financeira para trazê-lo com o pacote apresentado ao jogador. Se ele for positivo como um todo, tem tudo para vir."E não é só com relação a Riquelme que o novo presidente adota cautela. Paulo Nobre já avisa que não tem nenhuma contratação alinhavada. "Eu não tinha a caneta para assinar, não podia falar em nome do Palmeiras. Não adianta vender ilusões, a torcida não é ingênua. Não tenho nada", comentou.

Para procurar reforços agora, falta tempo. "Eu e outras pessoas estamos observando jogadores que estão fora do País e querem voltar por causa da Copa do Mundo e outros sem contrato, mas todos fazem isso. Herdamos um time e vamos fazer o melhor possível para trazermos grandes jogadores, mas sem grandes promessas", disse.

Correndo contra o tempo, Paulo Nobre marcará uma reunião com o técnico para definir o que fazer. "Não tive conversa com o Kleina como presidente eleito, só uma muito mais superficial. Vou conversa com ele nesta semana e ver se, eventualmente, tem algum valor no mercado para contar. Baseado no que ele disser, corro atrás", afirmou.

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