Investigação sobre possível fraude de Messi pode ser ampliada em 3 anos

17 jun 2013 - 13h52
(atualizado às 16h31)
<p>Messi é acusado de sonegar mais de 4 milhões de euros</p>
Messi é acusado de sonegar mais de 4 milhões de euros
Foto: Getty Images

A Agência Tributária (órgão espanhol similar à Receita Federal no Brasil) poderá ampliar aos três últimos anos as investigações contra o meia-atacante Lionel Messi, suspeito de ter sonegado junto ao pai, Jorge Horacio Messi, mais de quatro milhões de euros em declarações de imposto de renda de 2007 a 2009.

Por enquanto, o processo está sobre a mesa de um juizado de instrução de Barcelona, que ainda não decidiu se a tramitará. Por isso, por enquanto, Messi e o pai ainda não são considerados acusados.

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Uma vez encerrada a campanha da renda deste ano de 2013, a Agência Tributária poderá ampliar a inspeção a 2010, 2011 e 2012 para comprovar se o atleta continuou sem incluir em declarações do IRPF a receita derivada da cessão dos direitos de imagem a terceiros em paraísos fiscais.

Messi e o pai teriam ainda a oportunidade de regularizar a situação nesses três anos com declarações complementares. Entretanto, se a fraude for comprovada também durante esse período, a agência remeterá o resultado das investigações à procuradoria para que as incorpore à investigação.

Até agora, o organismo repassou o resultado das inspeções sobre os anos de 2007 a 2009 porque os valores supostamente sonegados superam os 120 mil euros, mínimo para ser considerado delito de evasão fiscal na Espanha.

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