O Flamengo tentou a suspensão do Campeonato Brasileiro durante a Copa América por uma questão óbvia. Com quatro titulares a serviço de seleções que disputam o torneio continental, haveria uma perda significativa de seu poderio. Não obteve sucesso, a CBF não aceitou os argumentos do clube.
Com Gabigol e Everton Ribeiro à disposição do técnico Tite, com Arrascaeta na seleção uruguaia e Isla, na chilena – tem ainda Piris da Motta, na equipe do Paraguai -, há um desmantelamento da “espinha dorsal” do Rubro-Negro.
Some-se a isso o imbróglio fomentado pela CBF por causa da convocação de Pedro para a seleção olímpica. O Flamengo recusou ceder o atacante, que não pode atuar pelo clube enquanto não for oficialmente desconvocado.
Esses problemas cedo ou tarde resvalariam no desempenho do Fla no Brasileiro. Favorito ao título, o time carioca viu escapar três pontos na partida de sábado (19), contra o Bragantino, no Maracanã – perdeu por 3 a 2. Sem minimizar o mérito do adversário, hoje em terceiro lugar na competição, ficou claro para os flamenguistas o peso da falta dos titulares e do reserva de luxo, Pedro, nesse confronto.
