Para Carille, Clayson é o único capaz de dar profundidade ao Corinthians

10 fev 2019 - 20h18
(atualizado às 20h18)

O Corinthians mais uma vez nessa temporada esbarrou em um futebol burocrático, pouco criativo e lento. Fábio Carille não esconde que precisa encontrar uma maneira para mudar esse cenário, mas, para o treinador corintiano só há um jogador em seu elenco capaz de dar profundidade ao time: Clayson.

Nesse domingo, Clayson foi a primeira aposta de Carille na etapa final, quando o jogo com o Novorizontino ainda estava 0 a 0. Apesar da entrega do jogador na ponta esquerda, o Tigre arrancou a vitória por 1 a 0 e alarmou ainda mais os problemas apresentados até aqui pelo esquadrão dirigido por Fábio Carille.

Publicidade

"Temos o Clayson de jogador de profundidade, que vai para o drible e busca o fundo. Pedrinho é um meia que gosta de flutuar. Mateus (Vital) também. Clayson está voltando agora depois de recuperar do joelho e está precisando de ritmo de jogo. A característica dos nossos jogadores é para isso. Não temos jogadores de drible, de ir para cima, a não ser o Clayson. Mas sei que o Clayson precisa de um preparo melhor. Aí você trabalha com meia e dois atacantes para a bola chegar no pivô ou para que chegue numa infiltração. Essa está sendo a dificuldade. Mas também pela característica dos jogadores", explicou o técnico.

A entrevista coletiva concedida após o revés desse domingo também serviu para Carille passar sua observação sobre outros três jogadores: Vagner Love, Gabriel e Ángelo Araos.

"Hoje fiz diferente pela sequência de jogos. O jogo foi desgastante em Londrina pelo gramado. Senti jogadores cansados. Foi diferente com Jadson. É cedo, pouco tempo de trabalho, mas vou levar para treinos e jogos para ver se melhora", disse, em referência a Love, pouco antes de ser sucinto ao comentar a estreia de Gabriel em 2019.

"Foi bem, tranquilo. Faltando ritmo e é só jogando que vai pegar".

Publicidade

Já Araos, de fato, não agradou na primeira oportunidade que recebeu em sua posição preferida: a meia-esquerda. Aliás, o chileno foi o escolhido para Clayson entrar na partida.

"Mostrou nos treinos e nos jogos, gosta de levar a bola só para dentro. Preciso do outro lado que seja bastante agudo. Não tenho esse jogador. Clayson gosta de jogar pela esquerda, o Mateus joga lá é um meia que não procura profundidade e Pedrinho procura bola no pé. Para jogar com ele, preciso do outro lado um atacante que seja de velocidade", comentou Fábio Carille.

Gazeta Esportiva
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações