Equador aposta em mudança no comando para conquistar Copa América pela 1ª vez

9 jun 2015 - 18h23

O Equador rompeu uma hegemonia de técnicos colombianos no comando da seleção e optou pelo argentino naturalizado boliviano Gustavo Quinteros, bicampeão nacional com o Emelec, para tentar se tornar protagonista no futebol do continente e conquistar a Copa América pela primeira vez.

Sede da competição em três oportunidades (1947, 1959 e 1993), a 'Tricolor' nunca levantou a taça, algo que só Chile e Venezuela, entre as participantes sul-americanas, também não conseguiram até hoje.

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Presente em três das últimas quatro Copas do Mundo, a seleção equatoriana teve no comando os colombianos Hernán Darío Gómez, Luis Fernando Suárez e Reinaldo Rueda nos Mundiais de 2002, 2006 e 2014, respectivamente.

Quinteros, que assumiu a função em janeiro deste ano, mostrou confiança antes de estrear na Copa América contra a seleção do Chile, anfitriã da competição, nesta quinta-feira, exaltando a qualidade dos jogadores que tem a disposição.

"O equatoriano está preparado para jogar de igual para igual contra qualquer um. Há uma grande quantidade de jogadores extraordinários", disse o comandante pouco antes do embarque para o país-sede do torneio.

O grande problema para Quinteros é a quantidade de lesões que afetou peças importantes do elenco, como Antonio Valencia e Felipe Caicedo, que acabaram cortados, após presença na lista preliminar de convocados. Outro cortado por lesão foi o meia Ángel Mena.

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Para piorar, o atacante Enner Valencia, outro destaque da seleção, chegou ao Chile com dores no tornozelo esquerdo, após sofrer pancada no amistoso contra o Panamá, em Guayaquil, que terminou com vitória dos donos da casa. Por isso, o jogador do West Ham é dúvida para a partida de abertura.

O capitão da Tricolor, Walter Ayoví tentou acalmar os torcedores, garantindo que apesar dos desfalques no setor ofensivo, a seleção tem chances de buscar grandes resultados na Copa América.

"Há time e há elenco para isso. Já é hora do Equador conseguir algo importante na Copa América", afirmou o meia do Pachuca, do México.

Até hoje, o máximo que os equatorianos conseguiram na competição continental foram dois quartos lugares, em 1959 e 1993, justamente em edições em que o país foi anfitrião.

  
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