Às vésperas de disputar o compromisso mais importante da temporada, em jogo que vale o título da Copa Intercontinental, contra o Paris Saint-Germain, o técnico Filipe Luís concedeu entrevista coletiva nesta terça e colocou o "DNA do Flamengo" como trunfo para lidar com o favoritismo dos franceses.
Com a experiência de ter enfrentado gigantes da Europa como Chelsea (vitória de 3 a 1) e Bayern de Munique (derrota por 4 a 2) no Mundial de Clubes do meio do ano, nos Estados Unidos, ele disse ter suas armas para brigar pelo troféu.
"Agora é outro plano mas sem abrir mão dos nossos princípios, do que é o DNA do Flamengo. É um outro jogo, outra história, e o Luiz Araújo tem razão em um detalhe importante: em final, temos que cometer o mínimo de erros possíveis", afirmou o treinador.
Diante de um rival favorito e com jogadores de alto gabarito principalmente do meio para frente, Filipe Luís reconheceu que o Flamengo precisa tomar seus cuidados defensivos. No entanto, ele disse estar preparado para tentar neutralizar os pontos fortes do adversário.
"Temos uma forma de defender, não defendemos o jogador, defendemos a equipe, a bola, e esperamos tirar o máximo de tempo possível de atletas determinantes, em especial no meio. Não tenho dúvidas de que teremos armas para neutralizar o ataque do PSG", comentou.
Ao longo de uma temporada onde precisou se reinventar com a saída de nomes importantes e a chegada de reforços que necessitavam de tempo para se adaptar, o treinador aprendeu lições fundamentais sobre o seu elenco.
"Esse grupo tem uma alma nova, se reinventou, conquistou títulos difíceis no continente e quer escrever uma nova história. Sabemos a dificuldade desse jogo, fácil não vai ser, mas entendemos que é possível", falou.
Com Pedro à disposição, Filipe Luís terá força máxima para o duelo, o que aumenta sua confiança. "Estamos todos preparados para este grande momento, que é o último da temporada", disse o técnico.
"Não falamos do jogo com o Bayern. Cada jogo é um jogo diferente. Não vamos jogar contra o Bayern, vamos jogar contra o Paris, por mais que a forma que eles pressionem tenha a mesma energia. Acreditei naquela vez que era um plano para vencer o Bayern e eles foram melhores do que nós", concluiu.