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Quem vai entregar a taça da Copa América? Cartolas sumiram

3 jul 2015 - 09h22
(atualizado às 10h55)

Se José Maria Marín não estivesse preso, iria adorar estar na final da Copa América deste sábado entre Chile e Argentina, no Estádio Nacional de Santiago, para entregar as medalhas e o troféu à seleção campeã. Não só ele gostaria de estar. Dirigente de futebol adora esse momento - ou adorava, até o FBI entrar em cena.

Não só os antigos como o morto Julio Grondona, ex-presidente da Associação de Futebol Argentino, Ricardo Teixeira, ex-CBF, Joseph Blatter, da Fifa, e até os mais “modernos” como Michel Platini, da Uefa, adoram aparecer na foto dos campeões. Só que desta vez a tarefa vai sobrar mesmo para a presidente do Chile, Michelle Bachelet.

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Michelle Bachelet (e) tem ido a todos os jogos do Chile
Michelle Bachelet (e) tem ido a todos os jogos do Chile
Foto: Mario Ruiz / EFE

Presença constante nos jogos de Chile na competição, Bachelet provou que é pé quente, ao menos por enquanto. No começo da competição, a política teve uma viagem ao México, mas voltou em tempo de assistir a Chile e Bolívia. Desta vez, está no Peru, para uma reunião de países do Pacífico, porém voltará para final deste sábado. Afinal, sem ela, não haveria ninguém com importância para entregar a taça aos campeões do continente, visto que o presidente da Conmebol, o paraguaio Juan Ángel Napout, e outros cartolas, com medo do FBI, não deram as caras no país-sede.

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Se Bachelet fosse Dilma Rousseff, provavelmente não iria ao jogo. Enquanto a presidente do Brasil sofreu com as vaias na abertura da Copa de 2014 e quase não foi mais vista durante o Mundial, Bachelet não perde um jogo. Seus péssimos índices de aprovação (29%), uma taxa de desemprego em alta (6,3%), alta dos combustíveis e uma greve de professores que já dura um mês, fariam qualquer dirigente se esconder. A socialista não.

Napout (d), presidente da Conmebol, provavelmente não repetirá sorteio da Copa América e deixará Bachelet sozinha para entregar taça
Foto: Gabriel Rossi/Latin Content / Getty Images

A verdade é que, se pudesse, Bachelet até que escaparia de um jogo ou outro. Em final que o presidente da Conmebol não deve comparecer (não viu nenhum jogo), muito menos o presidente da Fifa, Joseph Blatter (que não foi nem nas finais do Mundial Sub-20 e estará ausente da decisão da Copa do Mundo feminina), é preciso alguém para entregar o troféu. E a mulher mostra que tem coragem, mata no peito e mostra aos medrosos como é que se joga na democracia.

Fonte: Terra
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