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"Governo fez cortina de fumaça", diz dono de cadeira perpétua do Maracanã

17 abr 2013 - 18h08
(atualizado às 18h08)
<p>Donos de cadeiras perpétuas do Maracanã protestam contra mudanças</p>
Donos de cadeiras perpétuas do Maracanã protestam contra mudanças
Foto: Reuters

A notícia de que o governo do Estado irá preparar um edital de reposicionamento das cadeiras perpétuas do Maracanã, anunciada pelo secretário da Casa Civil Régis Fitchner nesta quarta-feira, já repercutiu negativamente entre os titulares das cadeiras do estádio, que já foi o maior do Mundo e está em obras desde 2010.

Para Ricardo Kutwack, advogado de mais de 200 proprietários de cadeiras e ele próprio um titular de duas cadeiras no sexto andar do Setor A, o governo fez uma “cortina de fumaça” ao dizer inicialmente que iria apoiar os proprietários para agora, às vésperas da Copa das Confederações, vetar a entrada dos donos das cadeiras nos jogos da competição internacional no estádio. E ele dá o alerta:

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“O governo que esteja preparado para uma chuva de ações judiciais, porque elas virão. É o único posicionamento que podemos ter após a lamentável declaração do governo nos impedindo de ir para o estádio. Eles têm o direito de agir como quiserem, mas nós temos o direito de ir à justiça”, disparou.

A omissão do governo do Estado, segundo ele, também foi motivo de lamentação: “O que é mais triste é a arrogância do governador que jamais se dignou a dialogar com qualquer um dos titulares das perpétuas”, analisou o advogado, torcedor do Flamengo e que possui a titularidade da cadeira há quase oito anos.

“Cada caso é um caso”

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Kutwak, no entanto, é cauteloso para falar sobre ações envolvendo titulares das cadeiras que estiverem insatisfeitos com as novas posições das suas cadeiras na nova distribuição de perpétuas no estádio.

“É uma questão casuísta. O que pode ser bom para um pode não ser bom para outro. Temos que esperar a ocasião do sorteio para, só depois disso, pensar em entrar com alguma ação”, disse ele,  ressaltando porém que a isonomia deve ser respeitada:

“O sorteio é uma forma de você conseguir essa igualdade. Porém, vamos acompanhar para nos certificar que a transparência e a igualdade sejam respeitados”, finalizou.  

Jornal do Brasil
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