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Cardozo: integração das forças de segurança é legado da Copa

30 mai 2014 - 15h52

Em meio a uma onda de protestos contra a Copa do Mundo no Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta sexta-feira que o maior evento esportivo do mundo deixará como legado a integração e a atuação conjunta das forças de segurança. Durante cerimônia de inauguração do Centro Integrado de Comando e Controle e Regional do Estado do Ceará em Brasília, Cardozo destacou que, pela primeira vez na história, a Polícia Federal, o Exército, o Ministério Público e as polícias dos Estados atuam conjuntamente. 

“Se alguém tem alguma dúvida de que a Copa do Mundo deixará para os brasileiros algum resultado basta ver este centro de comando e controle. Na verdade, nunca tivemos integração entre as polícias, em que todos participam de um processo decisório e a Copa do Mundo está permitindo a condição para isso”, avaliou o ministro

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Segundo ele, a Copa possibilitou que a segurança pública alcançasse outro estágio. “É muito importante a gente entender o que um grande evento pode trazer para um país. Na área de segurança pública, garanto a vocês, que o esforço concentrado de todos os órgãos policiais para que tudo dê certo deixa um resultado, algo que Brasil começa a construir, pela primeira vez na sua história, que é a integração das forças policias.”

Sobre a participação das Forças Armadas no reforço da segurança nas cidades-sedes do mundial, após o episódio em que o ônibus da seleção brasileira foi cercado por manifestantes no Rio,  o ministro negou que o planejamento tenha sido alterado. “O plano de segurança é o mesmo. Ele está absolutamente intocado em todos os seus pilares. O que houve, foi um oferecimento do governo federal aos estados que quiserem aceitar a possibilidade de nós termos uma complementação de efetivo por meio das Forças Armadas, como a nossa lei permite. Agora, isso fica a critério de cada estado, que tem autonomia para deliberar sobre isso”, disse Cardozo.

Na última terça-feira, o ministro reconheceu que o episódio no Rio foi uma falha e que procurou representantes do governo do estado para aperfeiçoar a segurança das delegações. 

Sobre as manifestações de índios, em Brasília, nos últimos dias, Cardozo criticou os “radicais” que, segundo ele, querem “apagar a fogueira jogando querosene”. “O Ministério tem uma postura clara: queremos fazer mediação, ou seja, diálogo para resolver. Mas, infelizmente, há alguns radicais que não querem o diálogo. Seja por razões ideológicas, políticas ou eleitorais, alguns querem incendiar, apagar a fogueira jogando querosene e, por isso, dizem que não querem dialogar. Preferem ir para a Justiça, seja qual for a decisão que se tome, preferem esperar 30, 40 anos por uma decisão (sobre a propriedade) de terras”.

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Agência Brasil
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