URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Goleadores com história garantem ressurgimento do Santa Cruz

3 nov 2013 - 19h57
(atualizado às 19h57)

Depois de seis anos lutando para sair das menos prestigiadas divisões do futebol nacional, o Santa Cruz contou com gols de dois atacantes que tem histórias de vida marcantes para chegar à Série B no ano do seu centenário, que será comemorado em 2014. O time venceu por 2 a 1 o Betim na partida decisiva, com 60 mil torcedores no Arruda, e os gols da classificação foram marcados por André Dias e Flávio Caça-Rato.

<p>André Dias ganhou a posição do antes titular absoluto Dênis Marques</p>
André Dias ganhou a posição do antes titular absoluto Dênis Marques
Foto: Aldo Carneiro Costa / Gazeta Press

O centroavante André Dias também fez o seu ressurgimento em 2013. Revelado pelo Santos, o jogador teve passagens pouco marcantes por Vasco e Cruzeiro, mas chegou ao Arruda no início deste ano com um contrato de risco por ter ficado mais de um ano parado se recuperando de uma contusão no joelho. Demorou para estrear, mas conseguiu a renovação do seu vínculo para continuar até o fim da Série C deste ano e acabou virando titular absoluto com o treinador Vica.

Publicidade

Antes da partida deste domingo, André Dias chegou a revelar que o acesso em Pernambuco seria o título mais importante de sua carreira. E, após duas boas chances perdidas no primeiro tempo, o centroavante aproveitou falta cobrada por Sandro Manoel para dominar na área e bater cruzado no canto esquerdo do goleiro do Betim, aos 12 da etapa final. A festa no Arruda, entretanto, duraria apenas nove minutos, já que Max desviou bola alçada por Wescley na área e empatou o marcador, fazendo novamente a torcida temer uma nova decepção.

Mas segundos antes do gol do Betim o mais carismático atleta do elenco tricolor entrou em campo e ainda iria fazer história. Flávio Caça-Rato, 24 anos, tem esse apelido desde sua infância, quando o menino caçava ratos com estilingue, no bairro de Campina do Barreto. A infância humilde e a postura aguerrida dentro de campo foram fundamentais para a identificação com a torcida tricolor, que nunca deixou o jogador trocar de apelido.

Apesar de uma tentativa de trocar seu nome no futebol para Flávio Recife, Caça-Rato sempre se emocionou ao ter esse apelido gritado no Arruda e ao marcar 2 a 1 aos 43 do segundo tempo chegou a um dos momentos mais emocionantes da carreira de um atleta. Afinal, não é somente uma ascensão para a Série B. Para o torcedor pernambucano, voltar para a Série B no ano do seu centenário é a certeza que o time do povo renasceu dos pés de André Dias e da cabeça de Caça-Rato.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se