Desde que começou a temporada, o técnico Cristóvão Borges sabe que tem a missão de remontar o time do Fluminense. Foram várias perdas de 2014 para 2015, e o esquema tático precisou ser revisto pelo comandante. No lugar do toque de bola rápido, com transição do campo de defesa para o ataque envolvente, as laterais voltaram a ser as grandes opções para surpreender os adversários.
“Como não tenho o Conca, criei algumas alternativas como a triangulação pelo lado do campo, que tem dado certo e vêm sendo uma das melhores coisas que vêm acontecendo no Fluminense”, avaliou o treinador, ciente que as mudanças trouxeram impacto na forma de atuar da equipe.
“Estamos em uma temporada com muitas mudanças, e encontrar a forma ideal requer um pouco mais de tempo. A equipe sofre jogo a jogo na busca pelo equilíbrio. Vamos seguir trabalhando para encontrar. Ainda tem alguns jogadores para entrar, que estavam no ano passado e que vão ajudar”, destacou Cristóvão.
Algumas destas peças são aguardadas para o jogo com o Resende, domingo, em Volta Redonda. “Wagner não sente segurança e ainda tem dificuldades na perna direita. Por isso, ele não participou do jogo com o Vasco. O Gum está se sentindo melhor, mas ainda não está na melhor forma e nem confiante para atuar. Como teremos uma semana inteira para trabalhar, quem sabe eles não voltam no domingo”, ressaltou.
Firme no cargo
Cristóvão Borges não começou ontem no futebol e conhece muito bem que quando a bola não entra sobra para o treinador. Fora do G-4 do Campeonato Estadual, ele sabe que depende de resultados para ficar tranquilo no cargo.
“Não sinto ameaça alguma e isso é lugar comum. Futebol brasileiro gira em torno de resultados”, comparou o treinador.
