No próximo sábado (13), o direito de enfrentar o Paris Saint-Germain, na final da Copa Intercontinental, será decidido no embate entre Pyramids FC e Flamengo. O embate em questão acontece às 14h (de Brasília) no Al Rayyan Stadium, em Doha, no Qatar.
Além da importância para a competição em si, o jogo tem caráter histórico por significar a primeira partida do clube egípico contra qualquer oponente da América Latina. Algo que se explica, em muito, pela precocidade que o clube atingiu tal importância no cenário futebolístico.
Hoje conhecido como Pyramids FC, a entidade surgiu no ano de 2008 com o nome de Al Assiouty Sport. O motivo era ser sediado na cidade de Assiute, distante pouco menos de 400 quilômetros da capital, Cairo.
Entretanto, em 2018, o já conselheiro da Corte Real do Reino da Arábia Saudita, Turki Al-Sheikh, adquiriu o então clube interiorano e o transformou em um capitalino, modificando sua sede para Cairo. Além disso, também transformou a identidade visual do projeto, fazendo surgir o Pyramids FC, e fez uma considerável injeção financeira que alçou a equipe em disputas nacionais e também continentais.
Para se ter uma ideia, apesar de ainda não ter conquistado um troféu do Campeonato Egípcio, ele faturou a Copa do Egito, em 2023/2024, e ficou entre os três primeiros colocados da principal competição nacional nos últimos sete anos. Ou seja, justamente desde o início da transformação de realidade do, agora, próximo adversário flamenguista.
Time reserva e goleada
Enquanto o Flamengo chega para a semifinal do Intercontinental após vitória diante do Cruz Azul, por 2 a 1, o último compromisso do Pyramids teve curso bem distinto.
Isso porque, poupando diversos jogadores, o time de Cairo sofreu uma dura goleada de 6 a 1 para o Bank Al Ahly, na Copa da Liga do Egito. A saber, o compromisso foi válido pela primeira rodada do Grupo B onde também estão El-Gouna, Ismaily, Modern Sport, Petrojet e Wadi Degla.
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