Candidatura da América do Norte para Copa de 2026 ainda precisa ter garantias governamentais

23 jan 2018 - 17h47

A menos de dois meses do prazo para envio de proposta, a candidatura de três países da América do Norte para sediar a Copa do Mundo de 2026 não conseguiu garantias governamentais sobre viagens sem vistos, além de permissões de trabalho e isenções fiscais exigidas pela Fifa.

Autoridades da candidatura dizem, no entanto, que possuem apoio dos três governos para a proposta conjunta e esperam ter as garantias, partes de mais de 70 mil páginas de contratos, prontas até o prazo de 16 de março.

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    Os Estados Unidos querem sediar o torneio de 2026 em uma candidatura conjunta com o Canadá e o México, que também precisam se comprometer às garantias governamentais para que a proposta seja aceita pela Fifa.

    "Nós teremos todas estas garantias prontas a tempo, elas não estão todas prontas ainda", disse o presidente da candidatura conjunta, Sunil Gulati, a repórteres nesta terça-feira.

    O canadense Victor Montagliani, presidente da Concacaf, que comanda o futebol na América do Norte, na América Central e no Caribe, disse que ter as garantias não está em dúvida, mas que é um processo lento.

"Você não está lidando com uma pessoa que vai assinar todos os documentos, você está lidando com múltiplas autoridades... há muitas camadas que você precisa lidar", disse.

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    "Não é necessariamente complicado, um 'isto não vai acontecer', somente leva muito tempo e você precisa conversar com muitas pessoas e fazer com que muitas pessoas assinem".

    O Marrocos é o único outro país que se candidatou para sediar a competição, que será a primeira edição a contar com um formato de 48 seleções.

    A Fifa quer um ambiente livre de vistos, ou ao menos procedimentos de vistos não discriminatórios. As isenções de permissões de trabalho se aplicam a todos os envolvidos na Copa do Mundo e isenções fiscais são relacionadas à Fifa e suas subsidiárias. 

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