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Renato Augusto “topa” ser 1º volante: “o importante é jogar”

Renato Augusto atuou tanto como armador quanto como volante no embate diante do Panamá

30 mai 2016 - 07h41
(atualizado às 10h01)

Melhor meia do Campeonato Brasileiro do ano passado e tido como organizador da Seleção Brasileira, Renato Augusto foi utilizado nas duas últimas partidas da equipe do técnico Dunga como um primeiro volante, ajudando na proteção da zaga e na saída de bola. Sem demonstrar vaidade ou apego à função de armador, o ex-corintianos assegurou que a única coisa que lhe importa neste momento é estar em campo.

Renato Augusto atuou tanto como armador quanto como volante no embate diante do Panamá
Renato Augusto atuou tanto como armador quanto como volante no embate diante do Panamá
Foto: Gazeta Press

“É uma função que eu já exerci várias vezes, tanto pelo Corinthians quanto na Alemanha, no jogo contra o Paraguai eu joguei também assim na parte final. Eu só quero jogar. Independentemente da posição, quero estar jogando, posso ajudar”, comentou o jogador após a vitória por 2 a 0 sobre o Panamá, em Denver, nos Estados Unidos, que havia sido utilizado na função devido à derrota parcial por 2 a 0 para os paraguaios, em março.

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Na ocasião, Dunga colocou um time recheado de atletas ofensivos, sacando Fernandinho e Luiz Gustavo e colocando Lucas Lima e Hulk. Dessa forma, Renato foi recuado para ser o único nome mais defensivo em campo à frente de Gil e Miranda. A formação deu certo no final, já que os brasileiros buscaram um empate por 2 a 2, algo que motivou o treinador a apostar na mudança também contra o Panamá.

No Corinthians, Renato poucas vezes teve de atuar nesse sistema, quase sempre em situações de desespero do técnico Tite. Uma delas foi contra o Guaraní-PAR, quando o Timão teve dois atletas expulsos e ele ficou com a incumbência de armar e proteger os zagueiros. Na Alemanha, Renato foi utilizado como segundo volantes inúmeras vezes nas cinco temporadas em que defendeu o Bayer Leverkusen.

O sucesso conquistado com a camisa alvinegra, porém, é visto por Dunga como a grande prova de que ele é capaz de dar sustentação ao meio-campo em qualquer função. Na análise do comandante, no entanto, outro ponto bastante importante está ao lado de Renato: o ainda corintiano Elias, com quem o armador conseguiria produzir o seu melhor futebol.

“O Elias é um jogador com uma característica especial, muito dinâmico, tem a infiltração como característica, elemento surpresa, que vem de trás. É um atleta que atua no Brasil, mas tem característica europeia, um, dois toques, movimentação intensa, já tem experiencia. O mais importante para nós é que ele se adapta muito bem com Daniel, Renato Augusto, Luiz Gustavo. Sem dúvida nenhuma vai nos ajudar”, assegurou.

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Reunido há uma semana, o elenco do Brasil fez seu último amistoso diante dos panamenhos e agora se concentram na disputa da Copa América Centenário, com estreia marcada para o dia 4 de junho, sábado, na cidade de Pasadena. O duelo contra o Equador está marcado para as 23h (de Brasília) e abre a disputa no Grupo B, que ainda conta com Peru e Haiti.

Gazeta Esportiva
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