No tapete vermelho do Kennedy Center, em meio ao frio intenso e à forte segurança que marca o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026, quatro campeões mundiais brasileiros retomaram o protagonismo por alguns minutos. Bebeto, Dunga, Cafu e Roberto Carlos, figuras históricas da Amarelinha, falaram sobre expectativas, confiança e o peso das cinco estrelas que o Brasil carrega ao peito.
Bebeto: "Quando o Brasil disputa a Copa do Mundo, entra forte"
Campeão em 1994, Bebeto destacou o clima positivo nos Estados Unidos, país que ele conhece bem desde o tetracampeonato.
"Já são 24 anos que temos acompanhado, os Estados Unidos estão torcendo muito. Quando o Brasil disputa a Copa, entra forte e eu acredito muito", afirmou o ex-atacante, reforçando a confiança no atual momento da Seleção.
Cafu: otimismo e respeito ao peso da camisa
Único jogador da história a disputar três finais consecutivas de Copa, Cafu demonstrou entusiasmo com o sorteio e fez questão de lembrar da força histórica da Seleção.
"A ansiedade de saber quem vamos enfrentar é grande, e existe uma expectativa para conhecer os adversários. Mas é sempre uma atmosfera legal e gostosa, o sorteio tem essa magia", disse.
Além disso, ele também avaliou o processo recente da equipe brasileira.
"A Seleção sempre foi assim, manteve uma regularidade, teve altos e baixos, mas se classificou. […] O Brasil vem bem treinado e montado, passou pela fase de sombras e, do lance de 2014, começou a mostrar sua cara. Agora, começa a dar identidade à Seleção. Nós temos 5 estrelas no peito e devemos ser sempre respeitados", completou.
Dunga: foco no crescimento ao longo da Copa do Mundo
Capitão do tetra em 1994 e técnico em duas Copas, Dunga adotou um tom de expectativa cautelosa, mas positiva.
"Os melhores reunidos aqui na confraternização e a expectativa para a Copa é de ser campeões. Para ganhar, todo mundo tem que estar junto. Acho que a expectativa para a Copa é boa, e o objetivo é deixar o Brasil crescer durante a competição e tornar-se mais competitivo. […] Vivemos um período turbulento com a seleção, mas a situação agora está mais serena. Porém, no Brasil, nunca é 100% sereno, então temos que lidar com a pressão", disse Dunga.
Roberto Carlos: "Esse ano vai"
Um dos maiores laterais da história, Roberto Carlos combinou confiança e emoção ao falar sobre a Seleção e o técnico Carlo Ancelotti.
"Independentemente do momento, o Brasil sempre é favorito. E eu acho que esse ano vai. Esse ano vai. Essa próxima Copa do Mundo vai ser importante para o Brasil", declarou.
Por fim, o ex-lateral, que trabalhou com Ancelotti no Real Madrid, destacou o impacto do treinador.
"Falar do Ancelotti para mim é complicado. […] Eu acho que é o momento dos jogadores se unirem cada vez mais, porque o povo brasileiro precisa desse título e ir jogando bem. Vamos jogar bem. O Brasil é o Brasil. Quando entra essa camisa amarela dentro de campo, o adversário respeita", finalizou o lateral.
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