A McLaren Racing confirmou, nesta sexta-feira (25), que deixará a Fórmula E ao final da temporada de 2024-25. Apesar da boa fase e da evolução das unidades de potência Nissan, a equipe, que participa da categoria há três anos, agora optou por uma revisar suas operações e concentrar recursos em outras frentes. A decisão faz parte de uma estratégia mais ampla, que inclui o foco na Fórmula 1, na IndyCar e no desenvolvimento de um hipercarro para disputar o Campeonato Mundial de Endurance (WEC) a partir de 2027.
"Estamos imensamente orgulhosos do que conquistamos na FE e a categoria desempenha um papel fundamental no cenário geral do automobilismo. Mas é o momento certo para explorar outras oportunidades que se alinhem mais com a direção estratégica geral da McLaren Racing", declarou Zak Brown, CEO da McLaren. Em comunicado oficial, ele afirmou que a mudança busca alinhar os projetos da equipe aos "objetivos estratégicos de longo prazo". Brown também destacou que a equipe trabalha para garantir um novo proprietário para a estrutura atual na Fórmula E.
A Fórmula E e o WEC são categorias com propostas distintas. Enquanto a Fórmula E é voltada exclusivamente para carros 100% elétricos, com corridas majoritariamente em circuitos urbanos e foco em sustentabilidade e eficiência energética, o WEC é um campeonato de resistência, com provas de longa duração, como as icônicas 24 Horas de Le Mans, que exigem revezamento de pilotos e colocam à prova a durabilidade dos carros. No WEC competem tanto protótipos híbridos quanto carros de Gran Turismo (GT), e a estratégia e o trabalho em equipe são cruciais.
A saída da McLaren da Fórmula E marca mais um capítulo na transformação da equipe britânica, que aposta em um futuro diversificado e alinhado com os desafios das principais categorias do automobilismo mundial. Enquanto se despede da categoria elétrica, a equipe já mira novos horizontes com grandes expectativas para os próximos anos.